Gerrinson. R. de Andrade | Twitter: @GerriRodrian
Seleção Brasileira é atualmente irrelevante.
Já é há algum tempo.
Joga apenas no Hemisfério Norte,
com jogadores que não acompanhamos.
Só tem amarelo na camisa por dados de certidão de nascimento,
não é nem unidade nem representação.
Ou a Seleção volta a jogar aqui, com os jogadores que jogarem por aqui,
ou acabará no esquecimento.
O flamenguista quer ver o Jorge na lateral, o corintiano quer Renato Augusto com a 8,
o atleticano quer torcer por Guilherme. O santista quer a 10 com Lucas Lima.
Jogador convocado lá de campeonato do outro-lado-do-mundo é um escalabro.
Do campeonato francês, do Sri-Lanka ou do Azerbaidjão.
Técnico convoca, mas a opinião pública deve ter o direito de discutir merecimentos.
Dois "estrangeiros", no máximo. Como era mesmo antes dos anos 90.
A discussão em-tempo-real de quem formará a Seleção é um patrimônio cultural,
uma responsabilidade/divertimento que não temos mais. Tudo é "nos mistérios".
Ninguém é contra o rapaz que joga longe, tem seus motivos.
Mas a Seleção deveria ser o prêmio por se manter e contribuir aqui, um direito patriótico.
E se não estiverem aqui no Brasil os melhores e mais caros, ainda desta forma a Seleção Brasileira será nossa preocupação e por ela faríamos torcida.
Time seria forte da mesma forma, sem 7 a 1. E seria bom pra mídia, pra torcida e para os clubes.
Hoje a equipe da CBF tem lá uma rapaziada azeda.
Tem um técnico anedótico.
Chegarão as eliminatórias em outubro. Quem estará em campo?
Fulano lá da Alemanha, outro lá da Rússia, outro dos USA.
Sem chance. A gente se dá conta que nem se importa mais, nem torce.
Essa tal seleção canarinho mudou de finalidade, não passa de um interesse comercial.
Serve para enriquecer meia-dúzia e se mostra inútil para o futebol brasileiro.
Orra, é Mengo!
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Paulista de Osasco, nascido em 1974, casado. Formado em Letras na USP, dramaturgo, profissional da área multimídia e servidor público federal. Rubro-negro desde 1980.