O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, foi julgado no STJD, na tarde de hoje, após acusar a arbitragem do jogo contra o Flamengo de interferência externa, sem elementos mínimos que comprovem o fato. No tribunal, o advogado do Santos, Márcio Andraus, admitiu que não houve tal interferência na partida.
- O Santos reconhece que não houve interferência externa no lance. O clube apurou o caso e chegou a essa conclusão, por isso não pediu a impugnação da partida - afirmou durante o julgamento.
Como defesa ao presidente do Santos, o advogado alegou que Modesto estava de licença do cargo à época das acusações. Mas foi prontamente questionado sobre a entrevista concedida pelo mandatário santista à ESPN Brasil no dia seguinte ao jogo.
- Fizemos a apuração interna, verificamos a não possibilidade de anulação da partida. Na segunda já tinha o pedido de explicação da Procuradoria. Por isso respondemos aqui sobre a nossa posição de que não houve interferência externa - afirmou o Márcio Andraus.
A Procuradoria do STJD considerou a atitude do presidente do Santos irresponsável e inconsequente. Ele foi punido no artigo 258, com 120 dias de suspensão e no artigo 191, com R$ 100 mil de multa.
Entenda o caso
Após o Flamengo eliminar o Santos na Copa do Brasil, o clube santista enviou à CBF uma carta pedindo a anulação da partida sob argumento de que o repórter da Globo, Eric Faria, teria avisado o quarto árbitro que não houve falta de Réver em Bruno Henrique. No lance, o árbitro Leandro Vuagen havia marcado pênalti contra o Fla, mas voltou atrás após conversar com o quarto árbitro. No documento, o Santos dizia ter provas da interferência, mas não apresentou nada que comprove a acusação.
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