Rui Quinta detalha Cebolinha e tática do Flamengo contra Botafogo

Com o auxiliar de Vitor Pereira, Rui Quinta, no comando da equipe, o Flamengo venceu o Botafogo titular no estádio Mané Garrincha em Brasília pela nona rodada do Campeonato Carioca. Como estava com o time recheado de garotos, o Mengão mudou sua forma de jogar e isto implicou no jogo de Everton Cebolinha, explicou Rui Quinta.

“Eles trabalham todos conosco, estão por dentro da ideia de jogar. É evidente que há momentos em que o jogo nos obriga a assumir determinados posicionamentos. Deu a ideia que o Everton Cebola estava a jogar na linha de cinco. Não estava jogando na linha de cinco, algumas vezes tem a necessidade de baixar para cobrirmos melhor o cordão central. Conseguimos, tivemos uma porcentagem elevadíssima de sucesso nas bolas que o Botafogo fez chegar na nossa área, essa era parte da nossa estratégia”, contou Quinta.

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Logo depois, o profissional exaltou a capacidade e maturidade que teve os meninos do Flamengo de não darem espaço na defesa ao Botafogo. O goleiro Matheus Cunha só foi trabalhar no último lance da partida, após finalização de Matheus Nascimento.

“Depois, parte da preocupação que nós tínhamos, era quando ganhássemos a bola ir em busca de espaços e de profundidade. Criar alguma instabilidade na organização defensiva do adversário e termos a capacidade de aproveitar as coisas que fomos construindo. Marcamos um gol e depois tivemos a capacidade de não permitir que o adversário fizesse, por isso acho que os jogadores merecem claramente essa vitória, é um orgulho muito grande treinar com eles e trabalhar com eles”, prosseguiu.

Por fim, Rui Quinta disse que não há titulares e reservas no Flamengo

“Eles mostraram isso hoje, fala-se muito no titular e no reserva, mas são nossos jogadores, estão à disposição para, quando o treinador entender, servirem à equipe com este entusiasmo, alegria e qualidade, por isso nós estamos muito satisfeitos”, finalizou.