Rizek explica pressão da torcida, mas diz que é cedo para crise

André Rizek gravou um vídeo para o GE comentando as vaias sofridas pelo time do Flamengo após um jogo ruim diante do Amazonas, no Maracanã. Mesmo assim, a vitória por 1 a 0 veio, e ele compara com o time de Tite de 2015, do Corinthians.

Para o jornalista, se o antigo Corinthians derrota o Amazonas nas mesmas condições, as vaias não existiriam.

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“Se tem uma coisa pela qual eu tenho respeito máximo no futebol, é a cultura de arquibancada. A maneira pela qual as torcidas se diferenciam das outras. Por exemplo, se fosse aquele Corinthians de 2015, com Renato Augusto e Jadson, ganha do Amazonas por 1 a 0, em Itaquera, jogando mal. Seria vaiado? Acredito não. Mas no Maracanã, não é de hoje, vaia-se até minuto de silêncio”, comenta, antes de continuar:

“Naqueles seis meses mágicos de 2019, o Rubro-Negro se acostumou a morar na área do adversário. Qualquer coisa abaixo disso não satisfaz nesse momento. É como chegar em casa tarde, com fome. Biscoito de água e sal não é suficiente para você. Para matar sua fome, de 19 para cá, é risoto trufado para cima”.

André Rizek comenta exigências da torcida do Flamengo e diz que é cedo para crise

O jornalista comenta ainda que as críticas têm a ver com os demais clubes brasileiros. O torcedor do Flamengo vê seu time possuir maior poderio aquisitivo e melhor elenco, mas ainda assim, passa anos em branco e outras equipes conquistam títulos.

“O Flamengo teve os melhores elenco do Brasil de 19 para cá. Ele não entende mais que o time dele não possa jogar o melhor desempenho do país. Ele olha para o lado, vê o Atlético-MG jogando bem, vê o que o Fluminense fez no ano passado, e não aceita que não seja o time dele a fazer isso”, opina Rizek.

Por fim, ele afirma que ainda é muito cedo para criar crise. Isso porque a sequência ruim é recente, e o time vinha bem no Carioca, conquistando título com números recordes.

“Estamos em maio ainda e o único título que disputou na temporada, o Flamengo ganhou e com sobras. Acho cedo para fazer uma avaliação negativa da temporada. Acho muito cedo para entrar em crise. Mas crise na Gávea, a gente sabe. Já é uma instituição do futebol brasileiro”, finaliza.