Rizek disseca espinha dorsal de Sampaoli e questiona papel de Arrascaeta
Durante o programa “Seleção SporTV” desta segunda-feira (26), o jornalista André Rizek avaliou o trabalho do técnico Jorge Sampaoli no Flamengo. Segundo Rizek, é muito difícil apontar o time titular do Fla sob o comando do argentino, mas alguns atletas fazem parte da espinha dorsal e costumam iniciar os jogos.
“É muito difícil cravar um time titular. Talvez ele não tenha mesmo, como tem o Abel (Ferreira), o Botafogo ou talvez ele não tenha por opção. Ele tem uma espinhal dorsal clara: os laterais Wesley e Ayrton Lucas e Léo Pereira é o principal zagueiro. Independente do sistema, esses jogadores se mantêm. Fabrício Bruno está ganhando um protagonismo e hoje está bem à frente do David Luiz.”, iniciou André Rizek.
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Após comentar sobre o sistema defensivo do Flamengo, que possui também a presença constante do goleiro Matheus Cunha, Rizek falou sobre a parte ofensiva. O jornalista afirma que Sampaoli desfez a dupla Pedro e Gabriel e, além disso, questiona o papel de Arrascaeta no time.
“No meio campo Gerson é figura chave, a outra posição pode variar bastante, tanto que está chegando o Allan e deve barrar o Thiago Maia. Não há mais a dupla Pedro e Gabigol, para mim está claro que Sampaoli desfez a dupla. É um ou outro e preferencialmente o Gabigol. E resta uma dúvida: e o Arrascaeta? Hoje eu não sei dizer o papel do Arrascaeta.”
Sampaoli explica opção por Arrascaeta no banco de reservas do Flamengo contra o Santos
A opção por iniciar o jogo contra o Santos com Arrascaeta no banco de reservas certamente assustou os torcedores do Flamengo. A princípio, a maior preocupação era pela questão física do atleta, que já enfrentou problemas musculares nesta temporada.
No entanto, o técnico Jorge Sampaoli afirmou que a saída do uruguaio do time titular foi uma opção técnica. O treinador disse que o time do Flamengo que iniciou o jogo foi pensando no melhor encaixe contra o Santos e a equipe sempre terá mudanças. Mas também citou a partida pela Libertadores, nesta quarta-feira (28).
“Não foi (questão física), eu queria um time para esse jogo, vai sempre haver trocas. E nós temos um jogo da Libertadores semana que vem. A identidade do jogo tem que prevalecer diante de um nome, hoje quem entrou jogou muito bem. O Flamengo necessita disso”, afirmou Sampaoli.
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.