Reunião relâmpago e sem Landim: como foi a demissão de Sampaoli

28/09/2023, 20:50
Jorge Sampaoli em jogo do Flamengo; treinador comentou situação de Cebolinha e Ayrton Lucas após vitória sobre o Coritiba

O técnico Jorge Sampaoli enfim foi mandado embora pelo Flamengo. Após muitas notícias sobre negociações em curso com o técnico Tite, o time finalmente oficializou a demissão do argentino, que seguia comandando os treinos no Ninho do Urubu normalmente mesmo sabendo que não continuaria. Mas a reunião que sacramentou a demissão contou com algumas curiosidades a serem contadas.

Ao menos esse é o relato de alguns jornalistas. Diogo Dantas, por exemplo, informou que o presidente Rodolfo Landim não participou da reunião. Apenas Marcos Braz e Bruno Spindel se juntaram a Jorge Sampaoli na noite desta quinta-feira (28) para comunicar o treinador da demissão e fechar os detalhes finais.

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“Os encarregados de demitir Sampaoli foram Braz e Spindel. O presidente Landim, que o respaldou até o fim, não estava na reunião com o técnico”, escreve Diogo Dantas em suas redes sociais.

Outro ponto curioso foi levantado por Pedro Ivo Almeida. Segundo o jornalista da ESPN, a reunião entre os três foi muito rápida e o anúncio oficial da demissão de Sampaoli saiu nas redes sociais do Flamengo apenas seis minutos após o início das conversas entre Braz, Spindel e o ex-técnico do Mengão.

“Diretoria do Flamengo não tinha muito o que falar com Sampaoli – e nem queria. Foram exatos 6 minutos entre o início da reunião para demitir o treinador e o anúncio nas redes sociais”, informa o profissional.

Dualidade: reunião aconteceu de noite porque Braz trabalhou como vereador durante o dia

A demissão poderia ter acontecido muito antes nesta quinta (28), assim como o anúncio oficial. A reunião só aconteceu na parte da noite por conta do cargo de Marcos Braz como vereador. O dirigente votou a favor de um veto a um a projeto de lei que ele era um dos autores. Trata-se do projeto que proibia o tráfego de veículos motorizados nas ciclovias das cidades.

O veto partiu do prefeito Eduardo Paes, que entende que bicicletas elétricas movidas a pedal devem poder continuar transitando em ciclovias.