Após o último jogo, eu escrevi aqui que aquele era o pior Flamengo que eu tinha visto. Logo depois, recebi uma enxurrada de xingamentos, muitos deles de quem sequer tinha lido a matéria. Tive que ver até mesmo jornalista famoso fazendo coro à rede social com ofensas rasas sobre mim.
Alguns dias se passaram. Com um time diferente e contra uma equipe ainda pior, eu vi um Flamengo ainda mais precário. Ao receber a escalação e ver aqueles ao meu entorno reclamando, pontuei que que esse time deveria ser o suficiente para vencer o Aucas. Mas acontece que o time não é bem treinado. E aí já é outro problema.
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Me deparei com alguns que tentam desesperadamente se agarrar a qualquer troca de passes pra dizer que “há evolução” nesse time horrendo. Eles dirão que fizemos um bom primeiro tempo, do qual saímos vencedores por uma jogada que contou com sorte e habilidade de Matheus França. Mas a verdade é que o Flamengo teve a bola e não soube o que fazer com ela.
No segundo período, com o Aucas decidindo jogar futebol, fomos engolidos pelo time que tinha uma vitória em cinco partidas no ano. Levamos, ao bem da verdade, três gols de um time que seguramente brigaria para não cair no Brasileiro.
Eu tentei avisar; entretanto, fui xingado e caçoado. Obviamente, não há problema nisso. Afinal, duas coisas me mantêm tranquilo: primeiramente, a consciência do que é o Twitter de onde nada se leva pra vida real e, além disso, a demonstração semanal de que esse trabalho é horroroso.
Esse time pode, eventualmente, melhorar ? Pode sim. Mas nada apagará a quantidade massiva de vexames que Vitor Pereira nos causou, com o patrocínio de Marcos Braz, que faz hora extra no clube. Vocês podem pedir paciência. Podem usar o Flamengo de Walter Minhoca, Negreiros, Fábio Baiano e El Tigre Ramirez para se conformarem com isso, a escolha é de vocês. Eu jamais farei isso. Por isso, #VoltaJJ e #ForaVP são um imperativo moral.
