E chegou a hora. Fervilham possíveis escalações, apostas, a movimentação frenética do “vai ao jogo?” “vai ver aonde?” estão no ar que por sinal, está pesado de tanta tensão.
O rubro-negro mais otimista do planeta tem certeza que os onze que entrarão em campo sabem o peso que essa decisão tem no ano. O técnico, esse o que todos esperamos é que coloque pra jogar o que temos de melhor, na posição que sabem jogar.
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Nos primeiros noventa minutos da final eu ouvi muita gente dizendo que Rafinha havia colocado Bruno Henrique no bolso e, sim, de fato colocou. Mas com todo respeito a Márcio Rafael, até eu colocaria. Um pecado deixar nosso unicórnio encantado preso, BH é de bola na frente e em frente, não tem mistério, não tem segredo.
Não adianta em time nenhum do planeta terra, colocar três atacantes na frente e ninguém para criar pra eles, como já falei antes, Sampaoli está cultivando um cemitério no ataque. E nós não somos isso.
E o São Paulo não fez nada demais, nós que fizemos de menos. Dá agonia de ver o time todo embolado e correndo igual louco atrás do próprio rabo como se fosse vira lata.
Nós somos o Flamengo.
Atual campeão.
O time que está acostumado a jogar contra todos.
Que tem toda vitoria, seja ela de goleada, virada, aperta, contestada.
O time que é discriminado por absolutamente todos os outros.
O time que carrega uma inveja nas costas por ter renascido das cinzas pelas próprias pernas.
Nós somos o Flamengo.
Não tem isso de já perdeu, de já ganharam.
Nós somos o Flamengo.
Está na hora. Todo rubro-negro, coloque o Manto da sorte, tirem todos os clichês e orações do armário.
Nós somos o Flamengo.
Hoje, serão ão 49 milhões em campo.
Nós somos o Flamengo.