Ramon Motta define raiz da falta de efetividade no Flamengo

Atualizado: 15/04/2025, 14:31

Um problema que tem sido apontado no Flamengo desde o Carioca é a baixa efetividade. O Mengão até consegue produzir bastante, mas peca na mesma medida na hora de acertar o alvo.

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O ex-jogador Ramon Motta abordou o assunto no programa 'Tá na área', do 'Sportv'. Segundo o comentarista, na verdade, o principal problema no Fla que tem causado essa situação é o preciosismo.

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"O Flamengo está com muito preciosismo, precisa finalizar. Flamengo tem a chance de chutar para o gol e não chuta para o gol", disparou Ramon.

Na opinião do comentarista, na verdade, o que falta ao Flamengo é volume de finalizações. Ramon afirma que o Fla tem chances de concluir a gol ou tabelar até dentro da área, mas na maioria das vezes tem optado por um passe ou drible a mais, que mata a jogada.

"Assim, se falava muito na questão do volume criado e pouca efetividade. Mas o Flamengo precisa chutar mais para o gol, chega próximo do gol com espaço ou com oportunidade de drible de fazer a tabela de um dois, ou servir o companheiro, e sempre dá um toquinho a mais. Sempre quer entrar muito na área, sempre quer fazer uma jogada de efeito", definiu.

Dessa forma, para Ramon, a falta de chutes, tem feito com que o Rubro-Negro, consequentemente, sofra com o problema da efetividade.

"O Flamengo precisa chutar mais um gol. Flamengo não tem chutado em gol e por isso sofre às vezes com essa falta de efetividade", declarou o ex-jogador.

Flamengo ainda assim chuta mais que seus adversários

Apesar do que aponta Ramon Motta, nos últimos três jogos, o Flamengo finalizou mais e de forma considerável em relação a seus adversários.

Na última partida contra o Grêmio, foram 10 finalizações contra 8 dos gaúchos. Já contra o Central Córdoba, até dada as circunstâncias, o Mengão também finalizou mais, 19 a 8. Frente ao Vitória, 14 chutes a 5.

A média de finalizações por jogo do Flamengo no Carioca foi de 13,7 segundo o 'SofaScore'. Até aqui, desde o final do estadual, essa média aumentou para 14,8 baseada nos últimos cinco jogos disputados.