Rafinha revela dedo de Jorge Jesus na virada sobre o River e cita Gabigol
O lateral-direito Rafinha deixou o Flamengo de forma polêmica para jogar pelo Olympiacos, da Grécia, mas marcou história pelo clube. O jogador fez parte do time campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2019, sendo um dos pilares daquela equipe. Em entrevista ao Flow Podcast, o atleta relembrou a partida contra o River Plate pela final da Libertadores e contou sobre os bastidores da conquista.
É que no intervalo, o técnico português Jorge Jesus foi fundamental para que o time não se desesperasse e conseguisse ir em busca da remontada. Rafinha diz que o estrangeiro fez com que o time seguisse arrumado durante toda a partida e alcançasse a frieza necessária para não sentir o desespero bater e conseguir o resultado.
Leia Mais: Rafinha diz que astro do Flamengo ficou decepcionado com ele
“Teve mão do Jorge Jesus, aí é o dedo do treinador. Perdendo o jogo, ele falou no intervalo. ‘Não vamos mudar nosso jeito, continua na mesma pegada. Acredita, vamos que os caras vão cansar’. Beleza, mas assim, vai passando o tempo, você vai desarrumando, indo para frente. Nessa parte o Jorge Jesus teve a mão dele. Não nos desarrumamos em momento algum. Perdendo o jogo, mantivemos ali o sistema bonitinho, não abandonamos em nenhum momento, tudo que treinamos com ele a gente fez”, revela o lateral.
Rafinha exalta Gabigol, ídolo do Flamengo: ‘Iluminado’
Rafinha cita ainda Gabigol, descrevendo o jogador como ‘iluminado’ e relembrando os momentos dos gols do atleta na grande final.
“Já vivi uns momentos embaçados, gol do Robben na Champions League foi no último minuto. Mas estava empatado, e não daquele jeito ali perdendo o jogo. Principalmente o Gabriel que não tinha feito nada no jogo. O moleque é iluminado também, jogador de decisão, de jogo grande. Nosso papo em campo era segurar porque na prorrogação eles iriam morrer. Aí o Diego lança, 2 a 1. É loucura”, relembra.
Além disso, Rafinha mostra que se perdeu no tempo durante o jogo do Mengão.
“Aquele gol do Gabigol, eu achava que faltava uns 20 minutos de jogo ainda. O placar era muito longe. Quando dá aquela bola ali, eu já estava pensando nos próximos dez minutos, o que iríamos fazer. Quando fui ver, marcou o segundo gol e faltava um minuto”, complementa.
