Rafinha lembra festas de títulos pelo Bayern e afirma: “Não tem comparação, o que a torcida do Flamengo faz é loucura”

03/12/2019, 12:31

Após anos de carreira na Europa, Rafinha voltou ao Brasil para jogar na lateral-direita do Flamengo e ir em busca de grandes títulos.

Em apenas cinco meses, Rafinha conquistou os objetivos com o Flamengo de levantar as taças da Libertadores e do Brasileirão. Porém, o que mais causou impacto para o lateral não foram os rápidos títulos, mas sim a recepção da torcida rubro-negra e principalmente a festa no centro do Rio de Janeiro após a volta de Lima, no Peru, onde venceram o River Plate em uma virada épica.

Na noite desta segunda-feira (2), em entrevista ao programa “Bem Amigos!”, Rafinha tentou comparar com as festas feitas em Munique, quando atuava pelo Bayern, mas disse ser completamente o oposto.

“Lá no Bayern de Munique, depois de ganhar uma Tríplice Coroa (Copa da Alemanha, Bundesliga e Champions League), nós fomos para a carreata na rua, mas é bem diferente. Cada dois jogadores sobem em um conversível aberto para desfilar e os torcedores só davam tchauzinho com as mãos. Não tem nem comparação. O que a torcida do Flamengo faz é loucura, aquele dia ficou marcado não só para nós. Acho que todos que viram o que aconteceu ficaram emocionados.”

Nem em “dezembro de 81”

Júnior, ex-jogador e ídolo rubro-negro, revelou também que nunca tinha visto a torcida do Flamengo fazer algo parecido com o que fez naquela tarde. Nem mesmo em 1981, quando eles conquistaram o Mundial de Clubes vencendo o Liverpool por 3 a 0, os jogadores tiveram uma recepção como a deste ano. 

“Pois não existia essa organização para exaltar a conquista, quando acabou em Tóquio, no Mundial, metade do elenco foi para o Havaí, de férias, nem voltamos para o Rio. Óbvio que estávamos alegres, satisfeitos e felizes com tudo, mas viver o que eles viveram aqui foi uma coisa única”, afirmou Júnior.

O jornalista Marco Antônio Rodrigues ainda ressaltou que momentos como esse, verdadeiras comoções nacionais, aconteceram apenas em títulos mundiais da Seleção Brasileira, assim como em 1970 e 1994


Rafael Sacharny
Autor

Jornalista carioca formado pela FACHA, pós-graduado em Jornalismo Esportivo e repórter fotográfico.