Que lições podem ser tiradas do adeus de Julio Cesar

24/04/2018, 12:59

A festa de despedia de Julio Cesar e o placar positivo não podem mascarar os problemas apresentados pelo time comandado por Barbieri

 
Saudações, Rubro-Negros!

No sábado passado assistimos à bela festa organizada para que pudéssemos dar a um dos maiores goleiros de nossa História a despedida que ele merecia. E ele, como sempre, não nos desapontou; fez mais do que isso: teve uma atuação impecável e foi nosso melhor homem em campo.

A celebração e a grande atuação de Júlio Cesar acabaram jogando um pouco de fumaça sobre mais uma atuação abaixo da média do nosso Flamengo. No primeiro tempo, talvez contagiado pelo clima que se estabeleceu no Maracanã, o time até que foi bem. No segundo, porém, os velhos erros e a má performance de alguns jogadores voltaram a aparecer, e foi só por causa do JC que não saímos de campo outra vez com gosto de guarda-chuva molhado na boca.

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Barbieri também não se ajuda. No que diz respeito à montagem do time, que no sábado teve a volta de Arão ao meio-campo ao lado do Cuéllar, e Paquetá jogando mais por dentro, me pareceu acertada, e o time se impôs ao América sem maiores percalços, apesar de mais uma fraquíssima participação desse enigma chamado Geuvânio; na segunda parte, contudo, a coisa desandou um bocado, principalmente após as substituições, todas, ao meu ver, equivocadas, ou por ter tirado quem não deveria ter saído, ou por ter posto para jogar quem não deveria ter entrado. É preocupante, pois não é a primeira vez que o jovem treinador apronta dessas, o que indica uma tendência perigosa.

No fim das contas, valeu pela vitória, pelos 3 pontos e pela festa. Mas só os dois primeiros fatores estarão em jogo na próxima quarta, na Colômbia. E eu só espero que a cena do Júlio abraçado ao Juan, o choro de ambos e tudo mais que se viu e ouviu no sábado passado de alguma forma contaminem aqueles que parecem não entender o real significado de ser e representar o Flamengo.

SRN
 

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Fabiano Torres, o Tatu, é nascido e criado em Paracambi, onde deu os primeiros passos rumo ao rubronegrismo que o acompanha desde então. É professor de idiomas há mais de 25 anos e já esteve à frente de vários projetos de futebol na Internet, TV e rádio, como a série de documentários Energia das Torcidas, de 2010, o Canal dos Fominhas e o programa Torcedor Esporte Clube, na Rádio UOL. Também escreve no blog Happy Hour da Depressão.
 

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