Qualidade do gramado tem sido determinante para rendimento do Flamengo
O grande debate da semana no futebol brasileiro foi quanto a qualidade dos gramados e a utilização da grama sintética. O jornalista Lucas Luma, do 'S1 LIve', trouxe ao debate como o Flamengo joga melhor quando têm um campo em boas condições, independente de estar em casa ou fora.
Mesmo que o Maracanã tenha mudado seu gramado, para o híbrido, tal qual a Neo Química Arena, referência no assunto, a qualidade não é das melhores, diante a alta utilização, com Fluminense e Vasco também usando. Lucas destacou esse ponto e como ele prejudica o Flamengo muitas vezes em momentos importantes.
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"Citando o caso do Maracanã, que trocou para aquela grama híbrida, um tempo atrás, que é a mesma grama que tem na Neo Química arena, que hoje é um dos melhores gramados do futebol brasileiro. Mas, mesmo assim, com a quantidade de jogos que o Maracanã recebe, sendo ali a casa de Flamengo e Fluminense nesse momento, e, às vezes, o Vasco, também, faz com que o gramado não tenha boas qualidades em jogos que o Flamengo, muitas vezes, precisa. Então, isso acaba interferindo, também", disse Lucas Luma.
Com isso, o jornalista colocou em debate como o Flamengo domina e joga bem, em estádios qual a grama é boa, mesmo sendo visitante. Lucas citou casos como o Beira Rio, do Internacional, e a própria Neo Química Arena, do Corinthians.
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"Por isso que eu já falei em alguns momentos que, muitas vezes, o Flamengo joga melhor jogando fora de casa, quando tem uma condição ideal do gramado. Quantas vezes eu já vi o Flamengo ir na Neo Química arena, que tem um gramado perfeito ali, praticamente, e jogar bonito, mesmo jogando fora de casa, com a torcida contra, não tomar conhecimento do Corinthians e ganhar o jogo, jogando futebol envolvente, até no próprio Beira Rio contra o Internacional, também, que apresenta uma boa grama", analisou.
José Boto comentou sobre polêmica dos gramados
O diretor técnico do Flamengo, José Boto, concedeu uma entrevista à ESPN e abordou a principal polêmica do momento: a mobilização dos jogadores contra o uso do gramado sintético.
Além disso, o dirigente fez uma análise do Campeonato Brasileiro e o comparou à Premier League.
"É um espetáculo bonito. É um espetáculo que eu acho que era vendável para a Europa. Precisavam de melhorar algumas coisas, como a qualidade dos gramados, porque para quem está a ver na televisão não é agradável ver um jogo com o gramado todo esburacado ou com um campo sintético. Não é a mesma coisa. E isso afeta o espetáculo televisivo. Mas as condições que a Série A tem, ao nível dos jogadores, da torcida e da competitividade, não ficam nada a dever à Premier League. Melhorar a qualidade dos gramados acho que fazia todo o sentido. E agora, com estes jogadores que vêm, jogadores com um nome muito grande na Europa, acho que é uma altura boa para se vender o espetáculo para a Europa", avaliou Boto.
Ele foi jogador do Flamengo por dez anos, árbitro, tenista e lutou na Primeira Guerra Mundial: conheça a história de mais um ídolo rubro-negro!#FlaMundoBola #Flamengo #Mengão #SydneyPullen #história #futebol pic.twitter.com/CEHOlaWQ7J
— MundoBola Flamengo (@MundoBolaFla) February 17, 2025
