PVC analisa relação entre Bap e Boto no Flamengo: 'Desafio'

Atualizado: 10/07/2025, 13:52

Nos últimos dias uma crise atingiu o Flamengo, chegando ao ponto de uma saída de José Boto ser especulada. O dirigente português não teria gostado da interferência do presidente Bap em uma negociação, criando um atrito entre os dois. Com panos quentes sobre o acontecimento, PVC analisa como deve ficar o relacionamento entre as partes.

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Muito próximo de trazer o atacante irlandês Mikey Johnston para o Flamengo, o negócio que tinha Boto como cabeça, teria sido barrado por Bap após repercussão negativa sobre o nome entre a Nação.

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Paulo Vinicius Coelho avaliou o assunto, e definiu que o diretor de futebol precisa de uma "liberdade vigiada", alertando que não faria sentido Boto ficar bravo ao ter sua recomendação de contratação barrada, já que a relação entre mandatário e empregado é assim em qualquer lugar.

"O diretor de futebol tem que ter uma autonomia, mas é uma liberdade vigiada. O mandatário supremo é o presidente em qualquer lugar. Não adianta ficar bravo. Em qualquer lugar, em qualquer emprego, isso vai acontecer", disparou PVC.

A justificativa "oficial" do Flamengo quanto a negativa em cima de Johnston teria sido baseada numa análise física do atleta.

PVC cita limite e determina até onde vai "interferência"

Apesar de sair em "defesa" de Bap e analisar que o presidente está no direito de interferir em escolhas quanto a contratações, PVC alerta que esse excesso de participações do mandatário pode impactar diretamente sobre Boto.

O comentarista afirma que caso coisas do tipo continuem acontecendo, a tendência é de que Boto de fato se demita.

Com tudo isso, tendo a crise resolvida internamente, PVC pontua que a relação será retomada no dia a dia, mas que será um desafio.

"O diretor de futebol é o Boto, mas o presidente é o Bap. Isso vai ter que ficar claro. Se você começa a ter um limite da interferência, você interferir uma vez, problema nenhum. Mas também, se tudo o que o Boto for fazer tiver interferência, aí o cara vai pedir demissão e vai embora. O Boto ficou chateado com a situação do Johnston. Quanto ao relacionamento, agora será um desafio diário", comenta.

Reuniões foram realizadas na terça-feira (8), no Ninho do Urubu, contando com a presença do presidente Luiz Eduardo Baptista, que, por sua vez, reiterou o apoio ao trabalho do diretor técnico português.

A orientação interna agora é de foco absoluto no confronto com o São Paulo, marcado para o sábado (12), na reestreia do Brasileirão. Além disso, de trabalho no mercado, principalmente esforços pela contratação de Jorge Carrascal.


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Diedrich Bader
Autor
Jornalista formado pela Universidade Paulista (UNIP), 23 anos, natural de São Paulo. Atua na cobertura esportiva desde 2020, produzindo conteúdo focado em notícias, análises e repercussões do esporte.