Punição do STJD afeta Flamengo x Santos masculino e feminino
Na derrota do Santos para o Corinthians, nessa quarta-feira (21), torcedores santistas depredaram a Vila Belmiro e arremessaram bombas para dentro do campo. As cenas de vandalismo, assim, ocasionaram no encerramento da partida com 42 minutos do segundo tempo. Após o fim do jogo, entretanto, os atos se repetiram na saída dos jogadores e também do lado de fora do estádio. Por isso, o STJD determinou, nesta quinta-feira (22), a suspensão temporária da torcida nos duelos do clube, segundo o UOL.
A decisão, portanto, impede a presença de torcedores do Santos na Vila Belmiro e em partidas como visitante. Logo, em jogos na casa santista, o estádio será fechado, não sendo permitido a torcida adversária. Além do futebol masculino, o efeito, bem como, também serve para o feminino.
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Neste sentido, os confrontos entre Santos e Flamengo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro masculino e feminino, ambos neste domingo (25), serão sem torcida. O duelo pelo feminino seria com entrada gratuita, diferente do masculino. Torcedores rubro-negros que compraram ingressos precisarão aguardar um posicionamento do clube. O setor visitante da Vila, afinal, estava esgotado.
A suspensão de torcida na Vila Belmiro vale por 30 dias. O presidente do STJD, José Perdiz, comentou sobre os casos de vandalismo, bem como a determinação do tribunal.
“O clube deve prover segurança para trabalhadores, imprensa, todos. Isso é importante porque não podemos ter questões, mesmo no lado de fora do estádio. Inclusive, para o futebol feminino. Não podemos correr risco. O futebol não pode correr risco de uma manifestação tão ruim quanto essa que houve ontem. Existem outras formas democráticas e sociais de se manifestar”, conforme disse o presidente do STJD.
Advogado do Santos fala sobre a suspensão da Vila Belmiro
O advogado Marcelo Mendes, que representa o Santos no STJD, opinou sobre a suspensão temporária e além disso revelou preocupação da diretoria santista.
“O temor do clube era que fosse feita uma interdição (da Vila) e onde quer que fosse jogada a partida seria um risco, porque esses vândalos iriam atrás”, declarou o advogado.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!