O volante Erick Pulgar já está no Rio de Janeiro. O chileno desembarcou na noite desta quinta-feira (28) no Aeroporto do Galeão, e nesta sexta (29) fará exames médicos e assinar contrato com o Flamengo, que pagará cerca de 3 milhões de euros à Fiorentina pelo jogador.
Apesar de pertencer ao clube de Florença, o volante de 28 anos passou sua última temporada atuando na Turquia, emprestado ao Galatasaray. No Flamengo, Erick vai reencontrar Vidal, seu parceiro na seleção chilena.
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Quem também já está no Rio de Janeiro é o uruguaio Guillermo Varela. Apesar de ter chegado ao Brasil antes de Pulgar, o lateral-direito corre o risco de assinar com o Flamengo depois do chileno.
Varela tem enfrentado dificuldade para conseguir a liberação dos documentos junto aos russos do Dínamo de Moscou. Desta forma, existe a chance de Pulgar pular na frente e ser o terceiro nome novo na lista do Flamengo para as quartas de final da Libertadores, junto com Vidal e Everton Cebolinha (só podem ser inscritos três nomes novos nesta fase).
Parte da torcida protestou contra a contratação de Pulgar
Quando o nome de Erick Pulgar foi apontado como possível reforço ao Flamengo, alguns torcedores fizeram campanha contra sua chegada, e levantaram a hashtag #pulgarnão nas redes sociais. Isso porque o chileno tem seu nome envolvido em dois casos na Justiça.
O primeiro, um atropelamento em 2013. O segundo, uma investigação de estupro, que completa um mês nesta quinta-feira.
Segundo o Ministério Público do Chile, não há acusação de estupro sobre Pulgar. Ele é parte do processo como testemunha, pois a vítima relatou ter sido estuprada na casa do jogador.
Sobre o atropelamento, em 2013, Pulgar foi responsável. O jogador não prestou socorro a Daniel Ampuero, de 65 anos, que morreu pouco depois, e fugiu do local. Ele completou 19 anos no dia seguinte ao acidente.
O julgamento e a condenação de Pulgar ocorreu em 2014. A pena acabou sendo mais branda, pois a Justiça entendeu que a vítima atravessou a rua em local não autorizado no momento do atropelamento. A família tem em curso uma ação cível contra o jogador.
