Próxima Copa do Mundo de Clubes pode ter menos brasileiros, indica presidente da Fifa
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, revelou que o formato do Mundial de Clubes deve passar por uma reavaliação para as próximas edições, incluindo o limite de participantes por país. Embora as mudanças ainda estejam em fase de debate, o dirigente indicou que o atual modelo de classificação, que levou quatro clubes brasileiros para o torneio, é alvo de críticas.
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“Veremos o que o futuro vai nos trazer. Claro que queremos trazer melhorias. Recebemos críticas justas, principalmente sobre o sistema de participação dos clubes. Por exemplo: por que estão aqui quatro times do Brasil e só dois ingleses? Porque os quatro times brasileiros venceram a Copa Libertadores. OK”, afirmou Infantino.
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Segundo o presidente da Fifa, o calendário e o sistema de classificação podem permitir cenários diferentes. Caso a competição aconteça a cada dois anos, uma possibilidade estudada pela entidade, Infantino dá a entender que o modelo pode mudar. Agora, projetando a permanência no sistema a cada quatro anos, a possibilidade de ter quatro times de um mesmo país da Europa seguirá sendo apenas através da Champions League.
"Mas se o limite de clubes por país não deveria ser maior do que quatro, então, se a competição for de quatro em quatro anos e não de dois em dois, há possibilidade de ter quatro times ingleses, espanhóis, italianos ou alemães, se eles se classificarem…", afirmou, antes de completar:
"Então, temos muitos elementos para pensar, mas vamos pensar nisso só mais para frente. Agora, iremos à frente com isso, e aí, em 2029 nós veremos...", finalizou.
Arrecadação do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes
A alta nas camisas significa também mais receita. Entretanto, a grande arrecadação no Mundial foi através das premiações pagas pela Fifa. Sem considerar os descontos por impostos, o Rubro-Negro conquistou US$ 27,71 milhões (R$ 151,06 milhões) somando prêmio de participação e pagamentos por desempenho esportivo.
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