O Flamengo já está se movimentando no mercado da bola de olho na próxima janela de transferências. Segundo os jornalistas Gabriel Reis e Julio Miguel Neto, Rafinha Alcântara, ex-PSG e Barcelona, é um dos jogadores no radar do Flamengo.
Mas essa não é a primeira vez que o meio-campista tem seu nome ligado ao Flamengo. As especulações de que Rafinha reforçaria o Mais Querido duram desde 2021. De lá para cá, muita coisa mudou. O jogador passou por PSG e Real Sociedad, mas seu valor de mercado caiu com a ida para o Al-Arabi, do Catar.
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A atual temporada do brasileiro é irregular. São sete jogos e apenas duas participações em gols pelo clube catari. Rafinha demonstra vontade em deixar o Al-Arabi e buscar um novo rumo no futebol, e na última janela, foi interesse de diversos times.
Sendo assim, o Mundo Bola separou prós e contras sobre a contratação de Rafinha Alcântara para o time do Flamengo de 2024.
O físico de Rafinha Alcântara
A questão física pode pesar contra o jogador no Flamengo. Rafinha conviveu com diversas lesões durante sua carreira. Em contrapartida, a mais grave ocorreu em 2019, quanto teve uma entorse no tornozelo e ficou de molho por 28 dias. São quatro anos com problemas musculares menores, o que é indício da melhora do jogador nesse quesito.
O analista tático do Mundo Bola, Douglas Fortunato, ainda chama atenção para outro aspecto ligado ao físico de Rafinha Alcântara. Douglas destaca que o meia é franzino e pouco combativo no duelo individual, fora do perfil dos meio-campistas do Flamengo.
“Ele consegue compensar um pouco com a mobilidade em campo. Mas não consegue ir tão bem em duelos físicos, como Gerson e Pulgar do Flamengo. É um cara diferente dos que tem hoje no elenco”, explica.
Onde pode jogar?
Por outro lado, a polivalência de Rafinha Alcântara é ponto positivo para sua contratação. Apesar de ser um meia ofensivo de origem, o brasileiro domina quase todas as posições do setor. Além disso, Rafinha também já jogou como um ponta-direita.
“Ele é bem técnico e consegue flutuar em diversas posições. No começo da carreira pelo Barcelona, jogou como um médio a frente do volante, mas com ligações defensivas. Já chegou a jogar também aberto pelo lado do campo, junto com o Neymar, uma espécie de ala na direita. Mas ao decorrer da carreira o Rafinha foi recuando, como primeiro e segundo volante. Ele consegue sair bem com a bola e tem uma boa construção na saída de pressão”, lembra Douglas Fortunato.
Porém, para o analista, o jogador do Al-Arabi ainda deixa a desejar em um aspecto importante. Diferente de Gerson, Arrascaeta, Pulgar e outros meias que o Flamengo já possui, Rafinha não tem o faro de garçom e tampouco marca muitos gols. Por isso, ele chegaria ao Rubro-Negro com um saldo negativo e disputando uma vaga na equipe titular.
“Contudo, com a bola no pé, ele nunca conseguiu mostrar ser um cara decisivo. Aquele meia de ligação que conseguisse gerar muitas assistências e passes para gols. Não é uma característica dele. Acredito que hoje ele chegaria no Flamengo para atuar como uma opção na volância. Disputando posição com Thiago Maia e o Allan. Ele pode atuar mais avançado, mas acho que não é opção agora. O Tite prefere jogadores mais rápidos pelos lados”, conclui.
Valores
Como explicado anteriormente, o valor de mercado de Rafinha Alcântara decaiu bastante nos últimos anos. O meia joga pelo Al-Arabi, do Catar, desde 2022. Além disso, outro fator favorável ao Flamengo é o tempo de contrato do meia.
Rafinha Alcântara tem vínculo com o time catari somente até junho de 2024. Isso significa que o brasileiro pode assinar um pré-acordo e ser contratado de graça na próxima janela. O Flamengo tem a oportunidade de ter um jogador de grife a custo zero para reforçar a equipe em 2024.
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