Promotor pede soltura de torcedor do Flamengo preso por morte de palmeirense
O Ministério Público de São Paulo pediu a liberdade de flamenguista preso suspeito da morte de Gabriela Anielli. De acordo com o promotor Rogério Leão Zagallo, as provas não cravam que Leonardo Felipe Xavier Santiago jogou a garrafa que matou Gabriela na briga em Flamengo x Palmeiras. Felipe foi preso e indiciado por homicídio doloso consumado. O principal suspeito é um homem de barba que usava camisa cinza.
“Ao que tudo está a indicar, a garrafa que teria gerado a morte de Gabriella não foi lançada por Leonardo, mas por esse torcedor que apresentava o rosto barbado e vestia camisa cinza” defendeu o promotor. Além disso, pediu para repassar a investigação para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Polícia investiga pelo menos 10 pessoas que jogaram garrafas na briga de Flamengo x Palmeiras.
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De acordo com o delegado Saad, cada um dos suspeitos que passarem pela identificação facial, responderão individualmente por possíveis crimes cometidos. Na última terça, o delegado afirmou que Leonardo Felipe confessou ter atirado pedras de gelo, mas mudou a versão do depoimento e assumiu que jogou a garrafa sem a intenção de atingir Gabriela.
“Um outro ponto que é importante esclarecer: no momento da prisão do autor, ele, ali, ele informalmente, ele confessa que ele estava na briga, que ele estava na confusão e que ele teria arremessado coisas na direção da torcida do Palmeiras. Ele fala: ‘eu arremessei, eu joguei a garrafa'”, apontou o delegado.
Entenda a briga antes de Flamengo x Palmeiras
Conforme informou a família de Gabriela Anielli, uma garrafa atingiu o pescoço da jovem de 23 anos na fila para entrar no estádio. Contudo, há informações de que o horário da briga foi às 17h30, mais de três horas antes de Flamengo x Palmeiras. A rua onde ocorreu o incidente era próxima de um bloqueio que dividia as torcidas.
Por fim, segundo informações de Saad, a briga começou quando quatro vans de torcedores não organizados do Flamengo chegaram ao local da barreira que dividia as torcidas. Em seguida, os houve troca de xingamentos e arremesso de objetos dos dois lados. Até o momento, a polícia não sabe de qual lado partiram as provocações.
Sou de Teófilo Otoni-MG, mas moro e estudo jornalismo em Belo Horizonte, na PUC Minas. Apaixonado pelo Flamengo, videogames, Samba, MPB e sou ex-tenista.