O Flamengo planeja ter sua casa própria na região do Gasômetro com capacidade para até 80 mil pessoas. No entanto, um destes setores deve ser destinado para uma área popular, onde o torcedor irá ao estádio para torcer com um ingresso mais barato. Pelo menos foi o que garantiu o presidente Rodolfo Landim, em entrevista recente ao GE.
“Sim (Flamengo quer setor popular no estádio). A gente tem que entender que a gente herdou o Maracanã. E o Maracanã foi concebido dentro de uma ideia: um estádio para uma Copa do Mundo. E a Copa do Mundo tem um conceito em que todos os torcedores, independentemente para que países eles estão torcendo, estão misturados. Então você não tem segmentação de entrada”, disse Rodolfo Landim.
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Na sequência de sua linha de raciocínio, Landim dá mais detalhes ao problema com a carga do visitante que o Flamengo enfrenta no Maracanã.
“Tem uma série de problemas que causam dificuldades para a gente se adaptar, por exemplo, ao regulamento de competições. Aqui no Brasil você destina 10% dos ingressos para o clube visitante. E você não tem no Maracanã, pelo desenho que ele foi feito e pela concepção que ele teve, uma entrada específica para o teu visitante”, relembrou.
Flamengo não abre mão de setor popular no estádio do Gasômetro
“Mas claro que, se você for projetar um estádio, você vai fazer de forma diferente. A ideia é, sim, você ter um espaço popular para a torcida nesse estádio. Quando você concebe um estádio desde o início em cima de um projeto novo, você cria vários espaços para vários produtos distintos, nos quais você possa otimizar a receita”, finalizou Landim.
O próximo passo do Flamengo pelo Gasômetro é fazer a Caixa topar vender o terreno por um valor de até R$ 250 milhões.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...