Processo do Banco Central: Flamengo faz acordo envolvendo Morro da Viúva
O processo do Banco Central teve um fim. O Flamengo e o órgão chegaram a um acordo, oficializado na noite do último domingo (28). O juiz federal Vladimir Santos aceitou o acerto entre as partes, que determina a penhora de 45 imóveis do Condomínio do Edifício Hilton Santos, conhecido como Morro da Viúva. A informação é do Uol Esporte.
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Sendo assim, caiu a decisão que reconsiderou o valor de R$127 milhões e indicou a cobrança excessiva, levando em conta o impacto da pandemia nos cofres dos clubes. A decisão exigiu o bloqueio de somente R$10 milhões de premiações referentes ao Brasileirão, Libertadores e Mundial de Clubes de 2019.
Contudo, com o novo acordo, essa decisão também perdeu a validade. O Flamengo era dono do condomínio do Morro da Viúva até a venda em 2018. O clube não divulgou os valores, mas se estima que o Rubro-Negro ficou com R$26 milhões e ainda manteve 30% do empreendimento. Ou seja, graças a essa porcentagem, o acordo com o Banco Central pôde ser efetivado.
Entenda o processo do Banco Central contra o Flamengo
Em janeiro deste ano, a justiça determinou a penhora de R$127 milhões. Em janeiro de 2019, o Banco Central aceitou o Ninho do Urubu, avaliado em R$77,4 milhões na época. Contudo, o órgão recuou na decisão após descobrir irregularidades nas matrículas do CT. Sendo assim, pediu a penhora do valor em dinheiro.
O processo cita irregularidades em diversas negociações da década de 90. No entanto, a venda de Sávio para o Real Madrid é peso central na penhora. O Banco Central aponta que o envolvimento de Zé Roberto na negociação é uma irregularidade. Isso porque o jogador abateu U$8 milhões dos quase 20 milhões de dólares.
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Entretanto, o Flamengo não julga a inclusão de Zé Roberto no negócio como uma irregularidade. Além disso, o processo também fala em ilegalidades em negociações de menor porte como Palhinha, Rivera, Bebeto e até mesmo Zico. O Banco Central também fala em irregularidades na gestão de Luiz Augusto Veloso. No caso, são as vendas de Carlos Garrit e Régis ao Kashima Antlers, em 1993.
Em novembro de 2020, o ex-presidente Kleber Leite recebeu a honraria de Grande Benemérito pelo Conselho de Grandes Beneméritos do Flamengo. O Conselho Deliberativo votou pela manutenção do título do ex-dirigente, em julho do ano passado.
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