O Projeto de Lei que aprovou a criação da SAF no Brasil, de autoria de Rodrigo Pacheco, pode passar por mudanças pedidas pelo mesmo político. Rodrigo entende que o aperfeiçoamento é necessário para que os clubes sigam crescendo e tirando vantagem das SAF. Uma dessas mudanças busca implementar o Conselho de Administração Fiscal, dirigido por membros independentes, garantindo, assim, a transparência.
Outra medida obriga a SAF repassar pelo menos 25% de lucro aos clubes de origens nas transferências. Isso minimiza as dúvidas as responsabilidades das SAFs e seus donos. A ideia é de Rodrigo Pacheco credores e clubes. Confira algumas explicações de Pacheco sobre suas ideias, que ainda serão votadas e aprovadas ou não no Senado.
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“Estou seguro de que as alterações propostas irão fortalecer ainda mais a competitividade do setor futebolístico nacional em relação a outros mercados, trazendo mais investimentos, gerando mais empregos e renda, equilibrando os interesses dos envolvidos e, por fim, contribuindo para ampliar a qualidade do espetáculo aos torcedores”, diz Rodrigo Pacheco.
Movimentos do Flamengo para se tornar SAF
O Flamengo nega publicamente, mas alguns movimentos aproximam o clube de ser SAF futuramente. A possibilidade de virar clube-empresa parece agradar o presidente Rodolfo Landim. Segundo O Globo, o mandatário embarca para a Alemanha nesta quinta-feira (8) para ter uma reunião com o presidente do Bayern de Munique.
A ideia é assimilar informações sobre a gestão de um clube como grande marca mundial. Assim, estudando para que o Flamengo, no futuro, se torne SAF. Por enquanto, isso vem sendo associado aos clubes quase falidos no Brasil, com as vendas de Botafogo e Vasco, por exemplo, para fundos de investimento. Mas a discussão vai muito além disso.
Mas para Wallim Vasconellos, por exemplo, que já foi responsável pelas finanças do Mais Querido, o Flamengo não precisa se tornar SAF. “O Flamengo não precisa ser SAF porque, primeiro, você só vende uma parte do seu patrimônio. 20, 30%. Para quê vou vender um pedaço pequeno tendo o clube ainda capacidade de crescer com os próprios pés?”, questionou o ex-dirigente.
E completou: “O Flamengo, daqui a pouco vai ter uma Liga, vai aumentar a receita. Daqui a pouco vai ter um plano global de marketing e de comunicação, para que você possa trazer mais patrocínios, mais visibilidade, mais sócios, que seja. Tem uma série de ações que o Flamengo pode fazer para mudar sua receita. A receita hoje é R$ 1 bi, mas o Flamengo, sozinho, pode fazer virar R$ 2 bi”, afirmou.