Presidente do Flamengo exalta Copa do Mundo de Clubes, mas destaca: 'Prioridade é Brasileiro e Libertadores'

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), traçou um panorama claro sobre as prioridades do clube na temporada e a mentalidade com que o futebol brasileiro deve encarar a Copa do Mundo de Clubes.
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Para o dirigente, embora o foco esteja nas competições continentais e nacionais, o torneio da Fifa possui um valor inestimável e serve como vitrine para o Mais Querido e os demais brasileiros participantes.

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De forma pragmática, Bap estabeleceu uma hierarquia de importância para o calendário rubro-negro.
“É claro que a prioridade são o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. Não resta nenhuma dúvida para quem está no futebol”, afirmou, ressaltando que a consistência e a regularidade exigidas por esses torneios são o principal termômetro de sucesso.
Segundo Bap, disputar a Copa do Mundo de Clubes é um privilégio que não necessita de motivação.
“No mundial, você não precisa motivar ninguém. Olha a dimensão que isso tem”, destacou.
Para o presidente, a competição transcende o campo de jogo, representando uma oportunidade de crescimento para toda a delegação rubro-negra.
“É legal você interagir, você conhecer outros lugares, ver os estádios que a gente está vendo (...). Você sai de uma experiência dessa, todo mundo sai melhor. Não é só o atleta, é o profissional que está aqui, o jornalista, o médico, o fisiologista. Todo mundo aprende alguma coisa”, refletiu Bap, enxergando o evento como um catalisador para melhorias internas.
Bap fala sobre desempenho contra europeus
O ponto alto da fala do dirigente foi uma contundente crítica à autodepreciação brasileira em relação ao futebol europeu. Invocando o icônico Nelson Rodrigues, Bap confrontou o que chamou de "complexo de vira-lata".
“Eu tenho a visão de que nós temos, e Nelson Rodrigues já dizia, aquele complexo de vira-lata, de achar que a gente é inferior em tudo. Não é verdade isso”, declarou o presidente.
Para ele, essa percepção de inferioridade se desfaz quando a bola rola.
“Na hora que a bola rola, 11 contra 11, você vê que as coisas podem ser diferentes.”
Bap exaltou a força dos clubes brasileiros no cenário sul-americano, citando os recentes campeões da Libertadores. “Estamos trazendo aqui os três últimos campeões de Libertadores (Flamengo, Fluminense e Botafogo). Estamos trazendo o Palmeiras, um clube que está muito bem no Brasil. Achar que esses clubes conquistaram o que conquistaram por acaso não foi por acaso”, finalizou.
Até o momento, foram quatro duelos entre brasileiros e europeus, com duas vitórias (Flamengo sobre Chelsea e Botafogo contra PSG) e dois empates (Palmeiras com Porto e Fluminense diante do Borussia Dortmund).