Presidente da Conmebol promete fair play financeiro e agrada CBF

Atualizado: 12/06/2025, 14:01
O presidente da CONMEBOL Alejandro Dominguez observa a vitória do Botafogo após a final da Copa CONMEBOL Libertadores 2024 entre Atlético Mineiro e Botafogo no Estádio Más Monumental Antonio Vespucio Liberti em 30 de novembro de 2024 em Buenos Aires

Reeleito para o posto de presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez chamou atenção no discurso pós-eleição ao prometer a introdução de um fair play financeiro para os clubes que atuam em competições da América do Sul.

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A reeleição garantiu a permanência de Alejandro Domínguez no cargo até pelo menos 2031, o que dará ao presidente cerca de seis anos para colocar o plano em prática.

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Na visão do mandatário, o principal motivo para isso é o aumento constante de receitas dos times sul-americanos, inclusive em premiações. Assim, Alejandro vê como necessário um sistema de controle, para que as dívidas não acompanhem o crescimento e disparem.

"Temos que cuidar muito bem da saúde do nosso futebol. De nada serve gerar dinheiro e investir, com os clubes ficando cada vez mais endividados. Então, o próximo passo é inovar e implementar o fair play financeiro. É tempo que a história mude. Não queremos clubes endividados", disse.

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E a medida vai cair bem com o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud. Desde que anunciou a intenção de concorrer, o dirigente indicou que via com bons olhos a implementação do fair play financeiro no Brasil, que tem clubes seriamente endividados — mesmo alguns dos maiores.

Após a confirmação de que seria o sucessor de Ednaldo Rodrigues na presidência, Xaud já até publicou uma portaria em que indica a montagem de um grupo de trabalho para discutir os parâmetros dessa nova regra em competições chanceladas pela entidade.

"Queremos clubes fortes. Queremos que se invista o dinheiro na logística que nos vai assegurar o futuro. Trabalhando juntos, podemos sonhar, solidificar as bases e as condições dos nossos clubes e associações-membro", finalizou Alejandro Domínguez.

Apesar do discurso eloquente, o presidente da Conmebol — que foi reeleito por unanimidade — não indicou quais serão as regras do mecanismo e quando entrará em vigor.


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