A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou oficialmente nesta quinta-feira que assinará amanhã com o Flamengo um protocolo de intenção que autoriza a construção de um estádio acústico no terreno onde se localiza atualmente o estádio José Bastos Padilha, na Gávea.
O documento será assinado em uma cerimônia no Palácio da Cidade com a presença do prefeito Marcelo Crivella, do presidente Eduardo Bandeira de Mello e da subsecretária de Esportes do município, a ex-presidente rubro-negra Patricia Amorim.
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No evento será formalizada ainda a doação de 70 mil cestas básicas pelo Flamengo à prefeitura para a reabertura de restaurantes populares. As cestas serão compradas com a renda da partida de estreia do Flamengo no Campeonato Brasileiro, sábado, no Maracanã, para a qual a prefeitura negociou isenção do aluguel do estádio com a Odebrecht.
A autorização da prefeitura para a realização da obra é necessária porque a Gávea fica num terreno cedido pelo município na década de 1930, mas não dispensa o clube da obtenção de outras licenças para a construção do novo estádio. Dirigentes do Flamengo já afirmaram que a sua intenção é construir o que chamam de “estádio-boutique” na Gávea, com cerca de 20 mil lugares, para receber jogos de menor apelo, enquanto outras partidas seriam disputadas no Maracanã, caso o clube obtenha a concessão ou consiga um acordo considerado justo com outro administrador. Hoje, a Lagardère, empresa rejeitada pelo Flamengo, anunciou a desistência da compra da concessão do Maracanã, e o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, publicou a informação de que o governo do Estado estaria negociando com a Prefeitura a municipalização do estádio para posterior parceria com os clubes.
Um estádio acústico é um estádio não fechado em sua totalidade, mas com barreiras de som capazes de impedirem que a vibração da torcida incomode a vizinhança. A restrição é uma exigência da associação de moradores do Leblon que foi atendida pela Prefeitura.
O estádio José Bastos Padilha foi inaugurado em 1938 e serviu como única casa do Flamengo até 1950, com a inauguração do Maracanã. A partir de então, passou a ser usado em partidas esporádicas até 1997, quando sediou o último jogo de futebol profissional masculino. Atualmente, ele serve como palco das partidas das categorias de base e do time feminino do Flamengo.
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