Precisamos conversar sobre Gustavo Cuéllar
Na última quarta-feira, contra o Grêmio, na Copa do Brasil, o Flamengo batalhou até o final e conquistou o empate fora de casa, nos últimos segundos, seguindo a cartilha de raça e comprometimento que a torcida tanto adora, mas, também, apresentando um futebol de qualidade, digno da camisa rubro-negra. E poucos personagens dentro do elenco, talvez nenhum, representam tão bem essas características apresentadas quanto Gustavo Leonardo Cuéllar Gallego, ou apenas Cuéllar, para 40 milhões de íntimos.
Na Arena do Grêmio, o volante colombiano fez mais uma grande apresentação. Desarmou cinco vezes, acertou todos os 72 passes que tentou e não cometeu nenhuma falta. Como se não fosse suficiente, foi ao ataque e por muito pouco não foi responsável por uma assistência para o Diego, aos 45 minutos do segundo tempo, quando a equipe ainda perdia (confira o lance).
De quase emprestado ao Vitória, no final do ano passado, até virar um dos principais jogadores do elenco, Cuéllar precisou suar dobrado no Flamengo, e contou com uma importante aliada nesta batalha: a Nação.
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Após o advento das redes sociais, nunca antes a torcida do Flamengo, ou parte expressiva dela, comprou a briga pela titularidade de um atleta com tanta persistência. E valeu a pena. Depois de alguns anos sendo coadjuvante, a camisa 8 do Rubro-Negro finalmente voltou a ser fardada por um jogador positivamente protagonista.
Onipresente e incansável em campo, Cuéllar é peça fundamental para o funcionamento do esquema com só um volante usado pelo técnico Maurício Barbieri. Ao longo do Campeonato Brasileiro, onde o Flamengo lidera, o jogador mantém uma média de 4.1 desarmes por jogo, com pouco mais de duas faltas por partida, e 92,5% de precisão no passe.
Certamente, uma das melhores coisas que o departamento de futebol do Flamengo fez na atual temporada foi prorrogar o vínculo com o colombiano até maio de 2022.
Imagem destacada nos posts e nas redes sociais: Gilvan de Souza/ Flamengo
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