Por venda de Marinho, Braz pede mais esforço de todas as partes

Nesta terça-feira (6), a CBF realizou o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, assim, após a definição dos confrontos, dirigentes dos clubes falaram com a imprensa. Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, comentou sobre a negociação com o São Paulo pelo Marinho. O membro da diretoria rubro-negra, deste modo, cobrou esforço de todas as partes para concretizar a transferência.

“Não sei se está travado do lado do Flamengo. O Flamengo tem uma perspectiva em cima do jogador, não tem o interesse nenhum de prejudicar o jogador, mas o Flamengo não pode ser prejudicado. Queremos equacionar isso e tenho certeza que apertando um pouquinho dali, um esforço maior dali… só que o esforço ter que ser dos três: Flamengo, São Paulo e Marinho. Não tem esforço de dois!”, disse Braz.

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Além do São Paulo, Marinho está na mira do América-MG e do Cruzeiro. No entanto, o Tricolor é o que tem a negociação mais avançada, apesar de estar travada. O Mais Querido aceita liberar o atacante de 33 anos de graça para o clube paulista, que oferece dois anos de contrato com R$ 500 mil de salário.

O jogador, contudo, não quer reduzir o atual salário que é de R$ 800 mil no Flamengo. O América-MG, afinal, esbarra na mesma questão e chegou a cogitar a possibilidade de dividir os custos mensal com o Rubro-Negro, porém a diretoria carioca descartou.

Dirigente do São Paulo aponta como ‘difícil’ negociação com Marinho

O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, detalhou a negociação com o Flamengo pelo Marinho. O dirigente tricolor, sendo assim, disse ser difícil e destacou a condição financeira do clube.

“Marinho é um grande jogador, mas obviamente é um trâmite difícil. Conversamos com o Flamengo e depois com o Marinho, mas não tem nada certo. O São Paulo tem a sua condição financeira e sempre seguirá esse orçamento. Se for possível em algum momento ter um grande jogador como o Marinho, ótimo. Se não der, seguimos no caminho buscando outros atletas”, declarou o diretor do São Paulo.