Pedro ainda está abaixo fisicamente e Filipe Luís envia recado: 'Modelo exige todos no máximo, e ele não está'

Atualizado: 16/05/2025, 00:26
Filipe Luís Flamengo x LDU

Filipe Luís concedeu entrevista coletiva logo após a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre a LDU, no Maracanã, que devolve o Rubro-Negro para a zona de classificação da Libertadores. O treinador foi questionado sobre a decisão de começar com Pedro no banco de reservas e afirmou que o atacante ainda precisa de tempo para retomar a forma física. 

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"O Pedro fez um grande jogo contra o Corinthians. Mas, como eu já falei para vocês, para mim existe uma coisa que é a alta médica, que o Pedro está liberado para jogar, mas não existe mágica. A alta competitiva, jogar cada três dias, estar no nível dos companheiros, isso é outra história", disse.

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Pedro ficou lesionado por mais de sete meses após ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo. O Camisa 9 atuou em nove jogos até o momento, com quatro gols e duas assistências. Ele foi titular contra Corinthians, Cruzeiro e Central Córdoba. Mas, depois de ser substituído no intervalo contra os argentinos, foi reserva contra Bahia e LDU

"O Pedro não está no nível dos companheiros fisicamente, não está. Eu sou o que mais quero colocar o Pedro, estou desejando o Pedro chegar na sua forma física ideal para jogar com o modelo de jogo que eu peço. Para jogar dessa forma a gente precisa de todo mundo 100%, e o Pedro não está 100%", disse, sem deixar de frisar que o ídolo é o 'melhor" atacante do Brasil.  

"A gente nota e depende dele, depende dele cada dia treinar, cada minuto que ele tiver que aproveitar para ele poder estar no nível dos companheiros e ter mais minutos. Eu sei que ele é o melhor e assim que ele estiver no mesmo nível físico que todos os outros, com certeza vai estar no campo."

Filipe Luís comenta importância de intensidade na pressão

O treinador explicou que a diferença está principalmente na intensidade no momento defensivo. Ele afirma que há muito foco no momento de pressão alta, mas destaca que a defesa é constituída de outras fases e os atletas precisam cumprir com todas. 

"Para mim a única diferente entre Bruno Henrique, Pedro, Arrascaeta e Plata é a intensidade na pressão. Mas todos podem fazer. A gente só olha a pressão alta, mas o jogo é feito de fases. A fase defensiva são quatro: tiro de meta, pressão alta, bloco médio e bloco baixo. E todos eles têm que fazer as quatro fases."

"Tem que pressionar o tiro de meta, pressionar alto, saber fazer o bloco médio e quanto tiver em bloco baixo também.  Todos podem fazer, a intensidade da pressão é outra. Isso é uma característica que a gente não pode mudar. "


Matheus Celani
Autor
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.