PC de Oliveira indaga falta de reação dos atletas do Fla em lance polêmico

Flamengo e Vasco duelaram pela primeira vez na temporada e ficaram no 0 a 0. Sem gols no marcador, a arbitragem roubou a cena mais uma vez, com um festival de cartões amarelos em meio a falta de critério do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. Um dos lances, por exemplo, envolveu Gerson, volante do Flamengo.

O Coringa foi vítima de uma cotovelada violenta de David, ainda no início do primeiro tempo. Gerson chega para tentar roubar a bola do atacante, que percebe a aproximação do jogador rubro-negro. Em seguida, David acerta, propositalmente, o pescoço de Gerson com seu cotovelo.

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O lance foi analisado por PC de Oliveira no programa “Troca de Passes”, do Sportv. Na ocasião, o árbitro Wagner do Nascimento aplicou apenas um cartão amarelo para o jogador do Vasco. O VAR sequer chamou o juiz para analisar a agressão no televisor e deixou o jogo seguir. Para PC de Oliveira, a decisão da arbitragem foi equivocada.

“O Wagner tinha a visão para chamar atenção do VAR para a movimentação do David. Ele percebe a presença do Gerson e esse não é um movimento só de proteção. É uma conduta violenta”, afirmou o ex-árbitro no programa.

VAR não agiu por falta de pressão do Flamengo, diz PC de Oliveira

Em seguida, Paulo Cesar de Oliveira opina do porquê a arbitragem não deu a devida importância para o lance e aplicou o cartão vermelho. Segundo PC, faltou uma ação dos demais jogadores para chamar atenção do juiz.

“Hoje a arbitragem atua muito com a consequência e não só o fato que causou. Se o Gerson ficasse no chão, se ele fosse atendido, saísse de maca, tivesse uma reação forte dos jogadores do Flamengo, provavelmente o VAR atuaria. Mas isso é errado. É completamente errado. Porque o VAR tem que analisar a causa, e a ação do David foi muito forte, que deveria ter sido expulso”.

O Clássico dos Milhões terminou com oito cartões amarelos distribuídos, sendo seis para a equipe do Vasco (Mateus Carvalho, David, Payet, Léo, João Victor e Paulo) e apenas dois para jogadores do Flamengo (Gerson e Pulgar).