Paulo Sousa fala sobre as finalizações do Flamengo e revela treino
Muitos criticam a pontaria do time do Flamengo, e depois de mais um jogo com diversos chutes para longe do gol, o técnico Paulo Sousa foi questionado em coletiva de imprensa pós-jogo sobre essa situação. A vitória por 1 a 0 sobre o Vasco na semifinal do Cariocão 2022, neste domingo (20), não fez com que o treinador deixasse de ser indagado sobre a situação.
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Perguntado sobre os treinos de finalização, Paulo Sousa disse que incentiva os jogadores a treinarem esse fundamento e que também promove treinos de finalização em diversas oportunidades.
“Não, eu incentivo e fazemos bastante (treino de finalização). Sabemos quais os jogadores onde mais ocupam os espaços para finalizar. Procuramos dar soluções para eles criarem situações de gols”, disse o técnico.
Mas além disso, ele alertou que não adianta só treinar finalização, já que para poder chutar em gol, é preciso criar chances de marcar.
“Vamos aumentar a porcentagem de trabalho de finalização sem esquecer que para finalizar temos que criar”, afirmou.
Paulo Sousa explica estratégia de jogo para vencer o Vasco
Além desses assuntos, Paulo Sousa também disse qual estratégia adotou na partida de hoje. Segundo o técnico, houveram alterações na equipe para que o time não viesse a sofrer gols, ao contrário do que vinha acontecendo no time do Flamengo que nos últimos anos vêm demonstrando fragilidade defensiva.
“Hoje, estrategicamente, procuramos baixar ligeiramente o nosso bloco defensivo. Ter jogadores a flutuar entre linhas como no caso do Gabi e o próprio Arrascaeta. Sem dúvidas, o que tínhamos perspectivado, veio a acontecer: ganhar, não sofrer gols”
O português também entender que o lado mental da equipe pesou no início da partida, e que Arrascaeta não brilhou como pode nos primeiros 20 minutos de jogo.
“Penso que nossa intensidade, sobretudo mental, os nossos principais protagonistas como o Arrascaeta, não esteviram melhor nos 20 primeiros minutos. As intensidades, seja na mobilidade, nas transições defensivas nem sempre foram as melhores”, completou.