Paramount não renovará Libertadores e pode sair da América Latina
A moeda do Brasil, além de todo o continente, deve afastar a Paramount daqui. O canal vinha investindo em seu serviço de streaming no país, e alguns jogos da Copa Libertadores são transmitidos pelo canal.
➕Globo trava disputa com ESPN e Paramount e quer Libertadores no SporTV
Mas isso pode deixar de acontecer. A informação é do Uol, que explica que a Paramount pode retirar seus serviços da América Latina para focar seus investimentos nos mercados onde obtém lucro.
Atendimento com resposta rápida e eficienteAutorizada pela Portaria SPA/MF Nº 2.104-18, de 30 de dezembro 2024 | Jogue com responsabilidade +18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se os Termos e Condições.
A Paramount foi comprada pela Skydance no ano passado, e a nova empresa que controla o canal deve mudar os cursos do investimento.
A compra foi feita por 8 bilhões de dólares (R$ 43,9 bilhões). Mas o controle só passou totalmente para o novo dono nas últimas semanas, e por isso, as mudanças mais consideráveis se iniciam a partir de agora.
Paramount já avisou Libertadores
A primeira delas pode ser o abandono da Copa Libertadores e do mercado sul-americano. A Conmebol, inclusive, já teria recebido um aviso de que a empresa não voltará a negociar pelos direitos de transmissão do próximo ciclo, entre 2027 e 2030.
No entanto, o contrato atual vai até o final de 2026. Por isso, os torcedores ainda podem esperar por mais uma temporada de Libertadores no serviço pago.
Mas o forte prejuízo no Brasil e nos países vizinhos afasta o interesse da continuidade por parte da Skydance. A Paramount já buscou encerrar os serviços ainda em 2024, mas a alta multa rescisória contratual impediu o desvínculo.
Além do Brasil, Chile e Argentina também perderão Paramount
A empresa tenta vender Telefe e Chilevisíon, canais de Argentina e Chile, respectivamente. Isso porque os prejuízos também são grandes para a empresa nos países vizinhos. Eles pedem cerca de 80 milhões de dólares (R$ 439,5 milhões) cada. Na Argentina, já existem interessados, mas o negócio está parado no Chile.
Leia também
