
Neste 8 de fevereiro o incêndio no Ninho do Urubu completou 2 anos; tragédia foi a maior da história do Clube de Regatas do Flamengo
Arthur Vinícius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías. Esses nomes devem permanecer para sempre na nossa memória.
Nesta semana, a maior tragédia da história do Flamengo completa dois anos. Dois anos de um sentimento de luto de 44 milhões de rubro-negros e de uma saudade eternizada na vida de 10 famílias que nunca mais terão os seus de volta.
Em 8 de fevereiro de 2019, todos amanhecemos com a triste notícia do incêndio no Ninho do Urubu nos noticiários. Parecia que era mentira. Infelizmente, não era. Foi a verdade mais difícil de se acreditar em 125 anos de história. Ainda é. Sempre será.
O que aconteceu nessa data não pode ser esquecido. Nem tampouco ser transformado em mais um caso de impunidade da (in)justiça brasileira. Pois, ao contrário do que muitos pensam, a vida não tem um preço.
Nenhum cifrão é suficiente para compensar a morte de um ser humano. No entanto, a responsabilidade dos verdadeiros culpados pode e deve custar caro. Sem clubismo. Essa é principal homenagem que deve ser feita em respeito a memória daqueles que agora não podem mais realizar os seus sonhos.
Aos sobreviventes, o nosso afeto e gratidão pelas suas vidas. Além da crença de que o futuro reserva uma trajetória brilhante para cada um deles.
Caike Duarte, Cauan, Francisco Dyogo, Felipe Cardoso, Filipe Chrysman, Gabriel de Castro, Jean Sales, João Vitor Gasparin, Jhonata Ventura, Kayque Soares, Kennyd Lucca, Naydjel Callebe, Pablo Ruan, Rayan Lucas, Samuel Barbosa e Wendel Alves, voem! Aproveitem a vida e vão em busca dos seus sonhos.
Aos familiares de todos os envolvidos, os nossos mais sinceros sentimentos de apoio e de condolências. A dor da perda é incurável e a da injustiça é desmotivadora, mas a persistência na busca por dias melhores deve prevalecer para que assim se tornem possíveis…
Para sempre, os nossos meninos do Ninho.