Para advogado, acusado de matar torcedora do Palmeiras é bode expiatório

11/07/2023, 14:55
Justiça arquiva caso de Leonardo Felipe Xavier, torcedor do Flamengo preso injustamente por morte de palmeirense

O jogo entre Palmeiras e Flamengo, no sábado (8), ficou marcado pela morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos. O torcedor rubro-negro Leonardo Felipe Xavier Santiago, assim, foi preso em flagrante no dia do caso e irá responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. No entanto, para o advogado Lucas Mourão, que não está envolvido no caso, o Leonardo está servindo de “bode expiatório”.

“Bom, é claro que muitas perícias precisarão ser feitas e é muito importante deixar o clubismo e bairrismo de lado, mas tudo indica, na minha opinião, que o rapaz preso tá servindo de bode expiatório”, escreveu o especialista em Processo Civil e em Direito Digital.

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O comentário do advogado Lucas Mourão surgiu a partir de uma ‘thread’ feita por uma página de Flamengo trazendo provas de que Leonardo Felipe é inocente. De acordo com a página, a garrafa de vidro que matou a palmeirense Gabriela Anelli teria sido atirada por um torcedor do Palmeiras. O objeto, bem como, teria pego no portão e espalhado os estilhaços, ferindo assim a jovem torcedora.

As provas publicadas pela página Choquei do Flamengo estão repercutindo nas redes sociais e assim causando questionamentos. Apesar disso, o rubro-negro Leonardo Felipe segue preso e aguardando o julgamento.

Delegado diz que torcedor do Flamengo admitiu que atirou a garrafa em morte de jovem do Palmeiras

De acordo com o delegado César Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte (Drade), Leonardo Felipe admitiu em uma coversa informal com policiais que atirou a garrafa. No entanto, o torcedor do Flamengo garantiu que não foi em direção à Gabriela Anelli. Além disso, o rubro-negro está como culpado devido as testemunhas.

“Ele assume que atirou a garrafa. Não diz que foi em direção a Gabriela. Diz que era um confronto entre as torcidas, ambas arremessavam, e que ele havia, sim, arremessado uma garrafa. As provas testemunhais descrevem até a roupa que ele estava usando. Na delegacia ele confessou que jogou a garrafa. Todas as testemunhas que estavam lá, que também foram atingidas por garrafas, apontaram ele como autor”, conforme escreveu o delegado.


Fellipe Perdigão
Autor

Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!