Ex-zagueiro do Flamengo e hoje no Monza, da Itália, Pablo Marí relembrou o jogo contra o River Plate às vésperas de nova final da Libertadores. O Flamengo enfrenta o Athletico na decisão de 2022 e o espanhol deu entrevista ao jornal As, da Espanha. Uma das perguntas foi justamente sobre a final da atual edição, relembrando que Marí atuou no último título do clube no torneio.
Com muita gratidão, Pablo Marí revela que nunca esqueceu a partida contra os argentinos. Além de relembrar os velhos tempos, o zagueiro ainda mandou recado aos ex-companheiros e torcedores, declarando sua torcida e desejando sucesso no jogo contra os paranaenses.
“É um jogo inesquecível no meu futebol e na minha carreira pessoal. Tive a sorte de ganhar o campeonato e a Libertadores na mesma semana. Não poderia ser melhor. Desejo tudo de bom para o Flamengo, espero que vença”, diz Marí.
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Outra questão foi sobre o plantel e a diferença de idades dentro da equipe, com jovens promessas e medalhões atuando lado a lado. Pablo Marí diz que a parceria dá muito certo no clube por conta da cultura.
“Porque todos falamos a mesma língua, a do futebol. Veteranos sabem como lidar com essas crianças que têm uma projeção incrível, mas não têm essa experiência para serem mais calmas ou mais ativas em momentos decisivos. Quando você faz esse compacto, você cria uma grande equipe”, afirma.
Zagueiro foi importante na conquista do Flamengo da Libertadores 2019
Pablo Marí foi crucial para a conquista do título ao lado de Rodrigo Caio, montando uma defesa forte e sólida mesmo com o estilo ofensivo de Jorge Jesus. O zagueiro nunca foi esquecido e mesmo com apenas seis meses de Mengão, conquistou o carinho dos torcedores. Não só o carinho, mas o Brasileirão e a Libertadores 2019, fazendo história.
Pablo Marí dá pista sobre futuro
Os torcedores sonham com um retorno do espanhol, mas a prioridade sempre foi a Europa. Emprestado pelo Arsenal, o jogador tem contrato com o Monza até a metade de 2023, quando deve voltar ao clube inglês. O atleta é rodado e revelou que quer ficar mais tempo em um lugar só.
“Estou procurando um pouco de estabilidade, é a minha vez. Estou viajando pelo mundo há quase dez anos. Não me arrependo, porque me fizeram crescer como jogador de futebol e como pessoa. Mas meu filho já está começando a ficar um pouco mais velho. Não me limito a mais de um ano. Estou emprestado, vamos chegar ao final da temporada e veremos o que acontece no verão”, explica.
