Ele chamou a responsabilidade para si, pois o Flamengo não poderia perder aquele jogo
Em 1982, Flamengo e Grêmio decidiam o Campeonato Brasileiro. Primeiro jogo da final no Maracanã, o Grêmio, através de Tonho, faz 1 x 0 aos 38 minutos do segundo tempo.
É nas horas difíceis que os gênios fazem a diferença…
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Zico chamou a responsabilidade para si, pois o Flamengo não poderia perder aquele jogo. Uma derrota dificilmente poderia ser revertida no segundo jogo, no Estádio Olímpico em Porto Alegre, e o segundo título brasileiro escaparia pelas mãos do rubro-negro.
O Galo começou a comandar o time, de forma soberba. Como patrão da bola, todas as ações do time carioca passavam pelos seus pés.
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Aos 40 minutos, cabeceou do limite esquerdo da pequena área para dentro desta, gerando um quiproquó na área gremista. Aos 42 minutos, fez lançamento primoroso que deixou o ponta direita reserva Chiquinho na cara do gol, mas este chutou para fora. Aos 44 minutos, em cruzamento de Júnior pela esquerda, se antecipou ao zagueiro gremista e concluiu de pé direito e de trivela em gol, vencendo o goleiraço Leão e empatando o jogo.
O craque resolveu a parada em exatos seis minutos, fazendo jus ao comentário televisivo de Márcio Guedes: “Quem tem Zico, tem tudo!”.
Com o recital de Zico ao final do jogo carioca, o Flamengo se sagrou campeão brasileiro daquele ano. Não teria acontecido se o moço de Quintino não tomasse a decisão de desequilibrar aquele cotejo.
Há gente por aí que diz que ele não jogou isso tudo… Ora francamente!
Luis Filipe Chateaubriand acompanha o futebol há 40 anos e é autor da obra “O Calendário dos 256 Principais Clubes do Futebol Brasileiro”.