Organizadas protestam na Gávea e ausência de críticas à gestão Landim é questionada
A noite desta segunda-feira (29) é histórica para o Flamengo. Isso porque o Conselho Deliberativo do clube se apresenta na Gávea para votar a aprovação do prudente arbítrio do presidente Rodolfo Landim no leilão pelo terreno do Gasômetro, que acontece na quarta-feira (31). A aprovação permitiria que Landim fosse até onde achasse necessário nos lances, que tem R$ 138 milhões fincados como valor mínimo. Mas a presença de torcidas organizadas na Gávea está sendo questionada.
As torcidas se uniram para fazer um abraço na sede do Flamengo visando pressionar a aprovação pela compra do terreno. No entanto, as bandeiras e os recados colocados nos muros espalhados pela Gávea são direcionados a opositores, como Bap, que concorre à presidência do clube, e Pracownik. Mas não há registros de críticas a Landim, Braz ou integrantes da situação. Veja abaixo.
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A falta desses recados endereçados a atual gestão fizeram alguns torcedores questionarem o real motivo da presença das torcidas organizadas. Alguns torcedores acreditam que a motivação seja eleitoral, tecendo críticas aos presentes nos arredores da Gávea.
‘Pix caiu’ e ‘Organizadas fazendo serviço para Landim’
“Pix do Marcos Braz caiu hein”, sugere um torcedor.
“Organizadas fazendo serviço para Landim/Braz… Que VERGONHA”, comenta outro rubro-negro.
“Por isso que eu odeio político! Jogam sujo! Qual é o momento que o Pracownik se tornou inimigo do clube? O cara ajudou a sairmos da lama! Não podemos ter um estádio de qualquer jeito. Querem virar um Corinthians? Tem que ser muito bem calculado para não perdermos o nosso poder esportivo”, escreve Christian.
“As organizadas todas vendidas, que decepção, vai tomar no **”, critica Jean Marcelo.
“Essa parte da torcida NÃO ME REPRESENTA NEM NUNCA IRÁ ME REPRESENTAR! Landim e Braz mandam nas organizadas”, escreve Bruno.
Flamengo nega que tenha convocado torcedores
Algumas matérias publicadas davam conta de que os torcedores organizados estariam indo até a Gávea para pressionar a pedido da situação. Em contato com Diogo Lemos, vice-presidente de gabinete de Landim, o MRN teve um posicionamento do clube alegando não ter convidado nenhuma torcida organizada.
“Não procede que a diretoria convocou torcida para o clube. O torcedor do Flamengo é soberano e não compete à diretoria do clube pautar ou definir como sua torcida deve agir. Respeitamos o livre direito de manifestação do nosso torcedor, não vamos impedir o direito de ir e vir de ninguém, muito menos agir contra a torcida do Flamengo, nosso maior patrimônio, que nesse momento se vê diante da possibilidade de realizar o tão esperado sonho de ter o terreno para a construção do seu estádio”, inicia Diogo Lemos, antes de complementar:
“O torcedor é inteligente e provavelmente está vendo um oportunismo político de quem disputa a eleição e antecipou em muito o processo eleitoral. Talvez o torcedor queira se manifestar para evitar que a politicagem atrapalhe seu sonho, ou queira simplesmente emitir opinião a favor da participação do Flamengo no leilão. E se for isso, está no seu direito”, garante Diogo Lemos.
Por fim, Diogo assegura:
“Não há nenhuma previsão para receber torcedores que não sejam sócios dentro da sede, onde só é permitida a entrada de sócios, e tenho certeza que a votação ocorrerá na maior normalidade possível. Os conselheiros poderão votar a favor ou contra, de acordo com as suas escolhas, estando os torcedores fora do clube, nas áreas públicas, se manifestando ou não”, completa.
Mais imagens das faixas do protesto
