Ídolo do Flamengo, Olivinha encerrou a carreira como jogador de basquete, mas o fim da trajetória defendendo o Manto Sagrado pode não significar o último capítulo de sua história dentro do clube. Isso porque o ex-atleta revelou ter propostas na mesa por nova função no Mengão, e as conversas estão em andamento.
“A gente está conversando, eu tenho algumas coisas na minha mesa. Logicamente, eu parei de jogar na última semana, tem muita coisa a ser resolvida. Nesse momento, eu quero muito curtir minha família e é o que estou fazendo. Vou tirar pelo menos um mês para ficar ao lado da minha família e resolver tudo que eu tenho que resolver. Tenho na mesa, sim, uma conversa com o Flamengo, e vamos ver se dá certo”, revelou.
➕ Olivinha não se separa do ‘Deus da Raça’ ao dizer qual legado deixa pro Flamengo
A declaração de Olivinha foi feita na última terça-feira (18), durante a festa de premiação do Melhores do Ano do Novo Basquete Brasil. Vale destacar que, infelizmente, o ex-ala-pivô do Mengão encerrou a carreira com o vice-campeonato, visto que o Fla foi derrotado pelo Franca na decisão do NBB.
E por falar em Olivinha e NBB, o ídolo do Flamengo foi homenageado pela competição e, a partir de agora, tem um prêmio com seu nome: o Troféu Olivinha. A premiação será destinada ao melhor reboteiro do Novo Basquete Brasil.
Olivinha no Flamengo
Olivinha encerrou a terceira passagem pelo Flamengo, trajetória esta que durou 12 anos ininterruptos. No Rubro-Negro desde 2012, foi protagonista em toda a hegemonia que o Flabasquete criou no esporte brasileiro. Ao todo, considerando as duas primeiras aparições com o Manto Sagrado, conquistou mais de 20 títulos.
O ex-ala-pivô viveu os altos e baixos da modalidade, passou por todas as fases do Basquete, e colheu os frutos do árduo trabalho. A figura de Olivinha é tão emblemática que o atleta recebeu o carinhoso apelido de ‘Deus da Raça’, por ser a representação do torcedor dentro de quadra.
E por falar em torcedor, Olivinha não era adepto do Flamengo, mas viu o clube se tornar, como ele mesmo diz “sua religião” com o passar dos anos. O ex-atleta se permitiu amar e ser amado, entendeu a magnitude do Mengo e, hoje, se define como “rubro-negro fanático”.