O ano era 2012 e na época, o Flamengo escolheu Juan Román Riquelme para ser o nome a substituir Ronaldinho Gaúcho. Assim que o R10 colocou o Fla na justiça e rescindiu seu contrato, a presidente Patrícia Amorim acionou o diretor de futebol Zinho e começou a elaborar um projeto para trazer o craque argentino que estava deixando o Boca Juniors.
Até que em meados de julho, Riquelme aceitou verbalmente a proposta do Flamengo, que era de R$ 500 mil mensais. Mas antes de assinar o contrato, o atual ex-atleta e agora presidente do Boca Juniors, quis assistir a partida entre Fla e Corinthians no dia 18, pelo Campeonato Brasileiro, no Engenhão. Com a bola rolando, o Rubro-Negro perdeu por 3 a 0 e a torcida realizou uma série de protestos durante o confronto.
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Assim que a partida acabou, Riquelme entrou em contato com os dirigentes do Flamengo, agradeceu o convite, mas desistiu da ideia de vestir o Manto Sagrado: “Foram palavras do Riquelme, que o problema não foi financeiro, mas sim futebolístico. Ele falou que a nossa proposta foi excelente, mas que assistiu ao jogo contra o Corinthians e ficou assustado com a atuação do time e as cobranças, a pressão da torcida”, explicou Zinho em coletiva no dia seguinte, no Ninho do Urubu.
Zinho confessou que o Flamengo cedeu a todos os desejos de Riquelme, mas mesmo assim, não houve acordo
“Queríamos um ano e meio de contrato. Ele pediu dois, e nós aceitamos. Ele queria receber “limpo”, aceitamos. Pediu garantia de receber em dia, e nós conseguimos. Não foi problema financeiro. Ele deve acertar com outro clube, mas não será por dinheiro”, continuou a explicar o ex-dirigente do Flamengo. Atualmente, Zinho é comentarista da ESPN.