Ceder o potencial construtivo da Gávea para ter o terreno do Gasômetro não será uma missão simples e rápida no Flamengo. De acordo com o especialista Fabricio Chicca, do canal Mundo Na Bola, esse processo terá duração de no mínimo seis meses na Câmera dos Vereadores.
“Abriu uma possibilidade que não tinha. Anteriormente, a Caixa iria dividir o terreno em quatro e conseguir mais dinheiro que o Flamengo quer pagar (…) Se o Flamengo depender do potencial construtivo da Gávea para construir o estádio, vai depender da aprovação da Câmara dos Vereadores. Ou seja, vai demorar. Esse processo com o Vasco começou no ano passado. Pelo menos seis meses”, disse em seu canal no YouTube.
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Em tese, um projeto desse calibre costuma a ser votado na Câmara em até um ano. O Vasco está na luta com este mesmo propósito desde 2023: “Não vai ser uma coisa rápida, não irá acontecer do dia para a noite. O fundo (administrado pela Caixa) pode aceitar o pagamento do terreno com o potencial construtivo da Gávea. O fundo pode esperar por um ano, até que esse projeto de lei transite na Câmera dos Vereadores”, acrescentou.
Gasômetro vendido ao Flamengo antes das eleições? Difícil
“Outro detalhe, a Prefeitura quer ter esse negócio fechado antes das eleições (outubro). Vai dar? Dificilmente. A Caixa possui muitas coisas para analisar. Ela não sabe o quanto cobrar do Flamengo, se o Flamengo decidir comprar o terreno com potencial construtivo da Gávea + dinheiro, teria que cobrar a mais, tem o risco no negócio. A venda do potencial construtivo não é simples”, ressaltou Chicca.
Caso os planos do Flamengo sejam bem sucedidos, o estádio terá capacidade para 80 mil pessoas. O Rubro-Negro conta com o apoio da Prefeitura do Rio pela compra do Gasômetro.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...