Meus amigos, o Flamengo é nosso. É mais nosso do que dessa trupe que usa a caneta para gastar o dinheiro que geramos.
Na calada da noite eles chegam e roubam o que é nosso.
Roubam nossos direitos, roubam nossos amores. Tiram de nós tudo aquilo que temos de mais íntimo.
Nós, a gente, fica assim. Sem reação. Apenas olhando e torcendo para que alguma migalha sobre no prato.
Poderia estar falando do Brasil, mas não. Desta vez é o Flamengo.
Que gente estranha essa que toma conta do Mais Querido.
Povo que se desfaz do SEU POVO.
Primeiro dizem que somos burros, depois que só os que frequentam o Maracanã podem reclamar e agora, diante de tudo, ignoram nosso grito.
Meus amigos, o Flamengo é nosso. É mais nosso do que dessa trupe que usa a caneta para gastar o dinheiro que geramos.
Nossa voz precisa ser ouvida.
São as trincheiras mais distantes, no lado escuro, que fazem o Flamengo ser gigante.
Engana-se quem acha que o Flamengo são os 50 mil que lotam o Maracanã.
Nós, aqui de longe, de São Paulo, Brasília, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Acre e todos os outros cantos deste Brasil enorme, todos nós somos importantes. Todas essas vozes tem valor. E algumas vão se calar. Não por medo, mas por se sentir enfraquecida.
Os que sobreviverem a esse Flamengo, continuaram aqui, aguardando que alguém entenda, por mais simples que pareça, que o Flamengo é enorme e não fica só no Rio de Janeiro.
Por fim…
Que gente estranha essa que toma conta do Mais Querido.
***
ABEL BRAGA – A atitude mais correta seria assumir o erro e se demitir. Como não fez até agora, caberia a diretoria assumir que falhou e demiti-lo imediatamente.
TORCIDA – Não importa se estavam ou não tirando os jogadores do campo para evitar uma briga. Os jogadores tinham a obrigação de saudar a torcida após a vitória do último domingo. Era um dever. O Flamengo não são os 11 em campo. O Flamengo somos nós.
PENSAMENTO – O honesto acredita que todo mundo é honesto.
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Ricardo Moura é jornalista e apaixonado pelo Flamengo. Não debate finanças e reluta em usar termos da moda, como terço final e mapa de calor. Acredita que o futebol e o Flamengo trabalham com a paixão e por isso esquece números e se apega ao lúdico do ...