Diogo Almeida e Grande Companhia
Vamos escrever sobre como o Flamengo influenciou e vai continuar influenciando a cultura brasileira e mundial. Música, Cinema, Arte, TV, Literatura... Tudo isso visto pela ótica totalmente imparcial de flamengos flanáticos. Também é um espaço aberto para proposições e histórias pessoais.
Aqui a Cultura é manchada de vermelho e preto e o mundo é bem mais feliz!
Lá estava eu, na Espaço Rubro Negro da rua da Quitanda, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Sexta-feira, final de tarde. O motivo nobre era o lançamento de uma retrô da Braziline, a camisa 9 do Zico, e na expectativa de vê-lo pela segunda vez na vida.
O evento foi perfeito. A galera da @lojasespacorn é demais, é a rede de lojas de clube que mais cresce no Brasil - enquanto as lojas dos nossos rivais sucumbem à crise econômica - eles expandem pelo Brasil.
Claro que o homenageado viria! E também torcedores renomados, escutei histórias da Era Zico jamais ouvidas e presenciei demonstrações de muito amor ao Galo.
Não existe no Brasil idolatria maior. Não existe no Brasil uma massa tão gigantesca de pessoas que adora um jogador de futebol com tamanho fervor e religiosidade. E o Zico se comporta como um verdadeiro enviado messiânico, a verdade é essa. Doa a quem doer, arda a bunda arco-íris de quem for, Zico é irretocável!
A fila monstruosa de autógrafo permitia-me acompanhar o passado e o presente do nosso Clube e da nossa Nação. Crianças, bebês, jovens, de meia-idade e os mais-velhos. Todo mundo bem vestido. Todos em estado de Graça, o Salvador estava no recinto, ungindo a todos com sua energia libertadoramente flamenga.
O evento acabou. Zico conseguiu sair. Eu consegui declarar meu amor, literalmente pronunciei estas palavras: “Zico, eu te amo”. Achei-me um panaca na hora! Mas a espontaneidade estava em mim. Na presença de pessoas como Zico, você só consegue ser quem é. Eu não fiz gênero, não poderia. Falei, como dizem, o que vinha do coração.
Então, ao apagar das luzes do evento de lançamento da camisa 9 (#AprimeiraDoZico) eu estava de posse de uma (obrigado, Marcelo, obrigado, Carlo!). E minha ideia era ofertá-la aos leitores do Mundo Rubro Negro através de um sorteio. A camisa é linda. O pessoal da Braziline arrebentou!
Fizemos a promoção pelo Twitter. Para concorrer, o rubro-negro teria que seguir os perfis envolvidos e dar um retweet da mensagem O engajamento foi espetacular!
Centenas de novos seguidores para o @MRN_CRF, para o @Braziline e para o @lojasespacorn e muitos RTs depois, finalmente a sorteamos, dia 23. O ganhador foi Mauricio Pellegrino, morador de Campo Grande, bairro aqui do Rio. O legal é que eu poderia pessoalmente entregar.
E é agora que começa a parte aventuresca dessa história.
A agenda permitiu que fosse sábado, dia 07. Um amigo da faculdade, o Jefferson, me contou que precisava pegar os resultados de uns exames na casa dos seus pais no mesmo bairro. A carona surgiu! Campo Grande, pra quem não conhece, é longe da minha Zona Norte...
Seguimos eu e o Jefferson trocando ideia no carro. Barra, Recreio adentro, o jogo contra o Resende já começara, o sinal do rádio estava péssimo... até que chegamos à primeira parada.
Depois de uma conversa rápida na casa do “Seu Luiz”, rumamos para o endereço do sortudo Maurício Pellegrino.
Sem dificuldades chegamos. O jogo estava escamado, Maurício estava no portão e nos convidou para assistir ao jogo na TV. Eu e o Jefferson até tentamos ser educados... Contudo não teve jeito, aceitamos o convite. E assim que chegamos à sala, o Anderson Pico abriu o placar!
E papo vai e papo vem, descubro que o Maurício é colunista do ótimo flaeterno.com, e irmão do ícone Imprensa Vendida Para SP (isso mesmo, esse é o nome!), administrador do blog citado.
Outra história interessante: O tio do Maurício prestou um favor ao Celso Garcia, que agradeceu presenteando a família com um pôster autografado do Zico. Meu novo camarada me contou (feliz da vida, já vestido com #AprimeiraDoZico para a uma premente foto) que quando criança literalmente ajoelhava diante do pôster pregado na parede, e pedia para Zico o proteger. Blasfêmia nenhuma.
A sinergia foi total, rubro-negro não se sente sozinho, eu ganhei uma referência a mais. Um amigo a mais. Um local a mais pra ver um jogo. Uma companhia a mais no Maraca e no TTC.
Não temos torcida, isso está desatualizado.
O Flamengo tem uma Irmandade.
Agradecimentos especiais ao pessoal da Espaço Rubro Negro, da Braziline, para a equipe toda do MRN Informação e a todos que participaram da promoção.
SRN!!