Veja as notas e análises das atuações da ótima goleada do Flamengo contra o Corinthians, pela 30ª rodada do Brasileirão
Depois do confuso empate em Goiânia, o Mais Querido encarou um Corinthians em crise, no Maracanã, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Como os comandados de Jorge Jesus não tinham nada a ver com a má fase dos paulistas, aplicaram logo uma goleada com direito a show da torcida que mais uma vez lotou o Mário Filho.
Confira as notas das atuações desse Flamengo 4×1 Corinthians, feitas pelos membros do grupo de Whatsapp do MRN Pensar Flamengo.
Diego Alves: No primeiro tempo, quando exigido foi bem. Apesar da falha no gol, tranquiliza nosso sistema defensivo. Nota: 6,0.
Por Larissa Lorrane – Twitter: @larissa_lohane
Rafinha: Sempre uma opção segura na saída de jogo. Foi muito bem defensivamente, dando conta de Mateus Vital, que era a tentativa de desafogo do Corinthians. No lance do gol adversário ficou vendido tendo que marcar dois adversários. Saiu lesionado após Gil acertar sem querer uma cotovelada em seu rosto. Pode ser preocupante. Nota: 7,0.
Saiu para a entrada de Rodinei: Fez seu papel na recomposição e apareceu poucos vezes no ataque. Nota: 6,0.
Por Edson Lira – Twitter: @Edsonjslira
Rodrigo Caio: Um gigante na zaga. Não perdeu praticamente uma bola no alto para o adversário, assim como em todas as divididas. E sempre muito técnico com a bola nos pés. Uma boa opção de saída de bola. Nota: 9,0.
Por Verônica Coutinho – Twitter: @Vevecoutinho
Pablo Marí: Esteve muito bem se antecipando nas bolas longas do Corinthians e nas brigas contra o atacante alvinegro. Infelizmente não pode fazer nada no lance do gol. Nota: 7,0.
Por Miguel Peters – Twitter: @miguelpeters
Renê: Começou mal a partida, mas ao longo do primeiro tempo, junto com o time, encontrou o equilíbrio. Como costuma dizer a torcida, a lateral esquerda sofre um pouco menos com a ausência do seu titular que a direita, ainda assim existe um abismo entre o titular e o reserva. Não foi brilhante com a bola nos pés, mas graças ao conjunto teve atuação honesta. Nota: 6,0.
Por Marcelo Franco – Twitter: @FrancoMarcelo_
Arão: Muito bem taticamente. Tecnicamente, hoje falhou em algumas escolhas e fundamentos, continua surpreendendo pela participação e empenho nos jogos! Jesus operando milagres. Nota: 7,0.
Por Ricardo Bitencourt – Instagram: @drbitenco
Gerson: É o Michelangelo do futebol brasileiro. Notável a diferença que ele faz no time e o tamanho de sua entrega em campo. Hoje foi absolutamente perfeito: une o talento com inteligência e cria jogadas, como a do segundo gol, que até Deus duvida. Nosso coringa não faz nada sem pensar e hoje nos mostrou bem claramente o quanto usa a cabeça; sem ego, não segura a bola mais do que precisa, não faz um mísero andar além do necessário, não dribla se vê que pode prejudicar o time. Até que enfim alguém digno de usar a 8 de Adílio. Vapo! Nota: 10,0.
Millena Dourado – Twitter @millefalcon
Everton Ribeiro: A torcida ficou muito tempo procurando o Mickey, e das diversas maneiras que ele é descrito nas histórias, ele apareceu como mágico, e que mágico. A bola desaparece nos seus pés, os coelhos saem de maneira incrível de sua cartola. Que deslumbrante assistir ao seu show! É claro que conta com uma plateia incrível num palco histórico. No jogo, continua com seu domínio fora do comum: já recebe a bola projetando-a para frente, o que economiza uns segundos e melhora a velocidade do ataque. Alguns erros de passes normais pra quem tenta, tenta e uma hora acerta. É um dos motores desse time um motor invisível na construção das jogadas, pois se desmarca, recebe e toca, puxa a marcação para liberar espaços para seus companheiros, e nesse conjunto fez mais um bom jogo. Nota: 9,0.
Por Willian Sian Herzog – Twitter: @willian_sian
Arrascaeta: Sempre tenta o que consideramos mais difícil, talvez por isso erre tantos lances “bobos”. Mas que continue a errar tentando! Ele e Everton Ribeiro incomodam em todas as jogadas. Nota: 6,5.
Por Ricardo Bitencourt – Instagram: @drbitenco
Reinier: Não vinha fazendo um primeiro tempo ruim. Tocava bem a bola e deu continuidade às jogadas. Errou poucos passes, porém parece um pouco tímido ainda. Fica nítido que tem muito mais potencial. Nota: 6,0.
Vitinho: Entrou bem no jogo. Deu muito mais dinâmica ao ataque. Arrisco mais ao gol, coisa que poucos jogadores do Flamengo tem feito. Foi premiado com um lindo gol. Nota: 7,5.
Por Ivo Junior – Twitter: @ivofsjr
Bruno Henrique: Quando você pensa em um jogador defensivo, você fala Bruno Henrique, quando você pensa em um jogador que joga pelo coletivo, você fala B. Henrique, quando você pensa um jogador individualmente fantástico, você fala Bruno Henrique, quando você pensa em um jogador que faz os gols no momento certo, você fala em Bruno Henrique. Uma partida para mostrar o quão importante é esse jogador dentro do time, o REI dos jogos grandes. Quando te perguntam o que é preciso para um jogador ser ídolo de um clube, a resposta é simples, Bruno Henrique. Se Euclides da Cunha fosse vivo teria preferido o Flamengo a Canudos para contar a história do povo brasileiro. Um homem, uma máquina e uma besta enjaulada com ódio. Nota: 10,0.
Por Sérgio Ribeiro – Twitter: @sergioribeiro04
Jorge Jesus: Os jesuítas vieram de Portugal para catequizar os índios, ensinaram o que tinham que ensinar. Depois de mais de 500 anos (vc disse CINCUM???), Jesus chega a terra prometida para recuperar os ensinamentos perdidos nos últimos anos por causa do anti-jogo praticado pelos técnicos tupiniquins. No jogo, montou uma escalação condizente revezando os laterais, pois não tem confiança de colocar os dois reservas ao mesmo tempo. Boa estratégia a de colocar o vitinho no segundo tempo para pegar o time adversário cansado. Não importa o placar, JJ segue à beira do campo incansável em busca de mais. Esse senhor é insaciável! E nós também somos! Por fim, e não menos importante, gostaria de agradecer a todos os técnicos e pessoas da mídia que acreditam que Jesus não está fazendo nada de diferente. Continuem pensando assim. Nota: 10,0.
Por Willian Sian Herzog – Twitter: @willian_sian