Uma noite de Libertadores. Assim podemos classificar o que aconteceu ontem no Maracanã. Libertadores é isso: de um lado, uma torcida espetacular, mosaico, 2 gols em 15 minutos e o sorriso em cada rosto rubro-negro. Mas Libertadores também é: apreensão, pressão do adversário, sustos e, infelizmente, sofrimento pela lesão do craque do time.
O jogo de ontem valia. E depois de 4 jogos que não vencemos (e que não valiam nada) entramos com uma postura totalmente diferente das últimas partidas. A nossa própria torcida já estava preocupada com as atuações do time. Não só com os desempenhos de cada jogador, mas com a postura do time em campo. Ontem fomos Flamengo.
O time marcava em cima, com Guerrero e Diego próximo aos zagueiros do Atlético com Trauco e Gabriel em cima dos laterais. A saída de bola do Atlético ficou prejudicada. Aliás, Trauco foi a grande surpresa do jogo. E quem achava impossível o Zé Ricardo mudar a configuração do time, percebeu que o Trauco não jogou totalmente aberto. Com a bola, muitas vezes apareceu no meio. Sem ela, dobrava a marcação com o Renê. Ponto pro Zé.
E foi Trauco o autor do lançamento para o gol de Guerrero. O atacante peruano dominou driblando o Thiago Heleno (com ajuda da sorte) e pegou o reboto do goleiro. Primeiro gol no início do jogo é bom demais. Imagina o segundo logo aos quinze minutos? Diego colocou no ângulo, após cruzamento de Arão (que aliás, jogou como há muito tempo não jogava: bem). Diego é craque, fera.
Mas não podemos ter tudo. Após um primeiro tempo sem sustos, o segundo tempo, em seu início, parecia que também seria de nosso domínio. Mas não foi. Um gol impedido do Atlético, em uma das poucas vaciladas da nossa defesa, recolocou o time paranaense no jogo e aí, a partida se tornou o que conhecemos intimamente: sufoco.
Veio a lesão do Diego. Preocupação geral. Apreensão no Maracanã. O grito da torcida, que foi incansável durante o jogo, substituiu o craque. Mas a vitória veio, mesmo, quando em coro, a torcida carregou no colo Marcelo Cirino. Ali, vencíamos a partida. Ali, a torcida rubro-negra foi o encantamento, a magia, a Nação. Ali, naquele coro, meu orgulho de ser rubro-negro transcendeu vitórias, títulos.
O jogo passou. A alma está lavada. Restam as nossas orações pelo joelho do Diego. Na próxima rodada, uma vitória pode nos aproximar da classificação. Um empate também não será mau resultado. Hora de treinar, arrumar os pontos a desenvolver do time e tirar onda com um monte de secadores que achavam que estávamos mortos. Saudações Rubro-Negras
Felipe Foureaux escreve todas as quintas-feiras. Siga-o no Twitter: @FoureauxFla
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