As humilhações de Muralha e agora a de Sidão fizeram Ricardo Moura refletir sobre a necessidade da cultura de paz no futebol
Ricardo Moura
A gente precisa falar de compaixão.
O futebol, não é de hoje, é puro reflexo da sociedade.
Na Inglaterra, por exemplo, evoluiu, como sua gente e sua sociedade. Hoje é primeiro mundo, dentro e fora de campo.
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Respeite o Flamengo, sempre!
No Brasil, imitamos negativamente, no campo, o que acontece nas ruas, empresas, escolas e na política. Estamos tomando mais um 7 a 1.
Quando Diego perde um pênalti e é vaiado. Faz parte!
Quando Arão erra um passe e cede um gol pro adversário, as vaias fazem parte.
Tudo isso é do jogo.
Agora, vamos analisar friamente. Um editorial de um jornal ridicularizando um atleta, faz parte?
Uma emissora de televisão compactuar com a humilhação pública de um profissional, faz parte?
Rir, achar graça, brincar... Tudo isso está no DNA da bola. A gente, lá da arquibancada, tem a liberdade de fazer...
Agora, um veículo de comunicação, que forma opinião, que leva informação para milhões de pessoas, ali a gente espera respeito.
A Globo errou hoje, como o Extra errou no caso Muralha.
Fica a reflexão... Perdemos a tal da compaixão com o próximo?
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Ricardo Moura é jornalista e apaixonado pelo Flamengo. Não debate finanças e reluta em usar termos da moda, como terço final e mapa de calor. Acredita que o futebol e o Flamengo trabalham com a paixão e por isso esquece números e se apega ao lúdico do ...