Mundial de Clubes na Arábia Saudita: saiba como tirar o visto para o país árabe

14/02/2023, 16:44
Presidente da FIFA e autoridades da arábia Saudita e Marrocos no Mundial de Clubes. Foto: Khaled DESOUKI / AFP

A FIFA anunciou nesta terça-feira (14) que o Mundial de Clubes 2023 será na Arábia Saudita, entre 12 e 22 de dezembro. O evento será uma preparação para o super Mundial de Clubes de 2025, que vai contar com 32 times.

O Flamengo acaba de voltar do Marrocos, onde teve campanha decepcionante no Mundial de Clubes da FIFA 2022. Após perder por 3 a 2 para o Al Hilal e ficar fora da final, o Rubro-negro evitou um vexame maior e venceu o Al Ahly por 4 a 2 na decisão de terceiro lugar.

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Otimistas como ninguém, os torcedores do Flamengo já pensam na viagem para tentar mais uma vez o bicampeonato mundial, agora na Arábia Saudita, que aliás é a terra do Al Hilal. Por isso, o MRN preparou esse guia rápido para quem pensa em viajar até o país árabe.

Arábia Saudita vive período de abertura ao turismo desde 2019

A Arábia Saudita era um dos países mais fechados do mundo até 2019. Praticamente não havia turismo permitido no reino, a não ser os peregrinos muçulmanos que visitam as cidades sagradas do islamismo de Meca e Medina.

Isso mudou após o Rei Mohammed Bin Salman determinar a abertura do país pra o turismo não religioso. Desde então, a Arábia Saudita instituiu um sistema de visto online com validade de cinco anos, que permite múltiplas entradas e permanência de até três meses.

Os brasileiros foram incluídos no sistema de e-visto em 2021. Para conseguir o documento de entrada na Arábia Saudita, é preciso apresentar passaporte válido por ao menos oito meses, com pelo menos uma página em branco. Clique aqui para preencher o formulário. O visto eletrônicio custa 80 dólares (R$ 420).

País que abriga os dois locais mais sagrados do islamismo, a Arábia Saudita é bastante severa na observação das tradições muçulmanas. O consumo de bebidas alcólicas é estritamente proibido. Homens e mulheres devem se vestir, mas principalmente se portar de forma conservadora. Assim como no Catar, não há tolerância com as populações LGBTQIA+.