Por Diogo Almeida (Twitter: @DidaZico)
O futebol é extraordinário e surpreendente, ainda mais quando a gente tem um calendário politicamente mal intencionado.
A Confederação Brasileira de Futebol, na ânsia de angariar apoio de federações e clubes médios e pequenos, cria uma regra de classificação para a Copa Sul-Americana completamente transloucada.
E aí, a desclassificação do Flamengo de meses atrás -- que fez até o zagueiro Rodrigo, do rebaixado Vasco tirar onda dizendo; "Alguém vai passar o ano vendo muita televisão aí" com um emoji de controle remoto -- agora pode virar título internacional e até algumas recopas muito bem-vinda$ também.
Do Rio, só o Flamengo tinha dado "vexame" e se retirado antes das oitavas. A pior campanha da história.
Depois da ótima vitória contra o Palestino, no Chile, o Flamengo tem imensas condições de chegar às quartas-de-final de uma competição muito mais interessante do que a Copa do Brasil, da qual é tricampeão, o maior vencedor do Rio.
E Vasco, Botafogo e Fluminense não tem mais pra onde ir.
Vasco continua sua bem encaminhada luta para o terceiro acesso a série A.
Botafogo continua sua bem encaminhada luta para se manter na série A.
Fluminense continua sua derrocada gradual rumo ao seu lugar de coadjuvante pós-mecenato.
Parabéns aos três rivais. Cada um tem o fardo que consegue carregar, como dizia vovó DidaZica.
E o zagueiro que tirou onda com o Flamengo? Bem, é um otário. Não por ter tirado onda dizendo que íamos ver a Copa do Brasil com a ajuda do controle remoto. Acho que esse é um grande barato, o futebol precisa sempre de uns jogadores zoeiras.
Como torcedor, amplamente a favor de brincadeiras vindas de jogadores rivais.
Porém, Rodrigo, quando se brinca tem que aguentar depois.
Você, 03, é um moleque! Não por zoar a rubronegrada destruidora de sonhos cruz-maltinos. Por ser o bobão que tranca as contas das suas redes sociais quando é nossa vez de te zoar.
P.S.: Não duvido nada que lá pelas bandas do Rodrigo, a culpa pela eliminação diante do Santos não esteja sendo aventada como um esquema da Globo, CBF, Conmebol, Nasa e OTAN para favorecer o Flamengo.