MGM ataca Dunshee por término de Gabigol com o Flamengo
Durante o debate dos presidenciáveis do Flamengo, caiu para Maurício Gomes de Mattos, o MGM, uma pergunta do jornalista Paulo Calçade sobre a não renovação com Gabigol. Ídolo do clube, o jogador já anunciou que não fica no clube, e para Maurício, isso se dá pela falta de profissionalismo da situação.
Maurício Gomes de Mattos entende que os jogadores não estão acima do clube. No entanto, entende que a situação chegou no estágio atual pela má condução de Rodolfo Landim na questão, e que as palavras dadas e não cumpridas em acordos com Gabigol prejudicaram a relação.
➕Profissionalização e neurociência: as promessas de MGM, candidato à presidência do Flamengo
“Ninguém está acima do Flamengo. Flamengo é nossa razão de vida. Dirigente, jogador, tem que respeitar normas e condutas. Mas como respeitar se não tem profissionalismo no futebol do Flamengo. Rodrigo Dunshee diz que a gestão não deve ser 100% profissional. Já mostra um amadorismo na essência. Várias condições, palavras dadas, palavras não cumpridas, para que chegássemos a um desfecho tão ruim, que a diretoria e o jogador não conseguissem se entender. O Gabigol é ídolo, mas nada e ninguém pode estar acima de ninguém. Contrato e palavra é para respeitar”, inicia MGM.
MGM tentou profissionalizar Flamengo e foi ignorado; candidato não quer interferência de profissionais amadores
De acordo com Maurício Gomes de Mattos, sua tentativa de levar Calafat ao Flamengo foi frustrada. O profissional faz sucesso no Real Madrid, mas a situação não concordou e optou por Marcos Braz em cargo amador.
“Muita preocupação com o departamento de futebol do Flamengo nas gestões que podem vir, que não a nossa. Temos o melhor projeto. Podemos organizar um projeto totalmente profissional. No passado, tentei trazer grandes profissionais, como Juni Calafat (do Real Madrid), e não houve entrosamento, eles não quiseram. Eles optaram por Marcos Braz em um modelo totalmente mesclado”, lembra MGM.
Por fim, Maurício Gomes de Mattos cita Cacau Cotta, levando troféus para fora do clube, e afirma que não quer interferência de profissionais amadores.
“Tem profissionais, mas não é o que a gente quer. Queremos que o amador não interfira, não entre em vestiário. Cacau Cotta, por exemplo, foi diretor do Bap, pega taça, troféu nosso, leva para tribunal de conta, restaurante, casa de jogador. Na nossa gestão, isso não vai acontecer”, finaliza.