Memória: Braz afastou Pet em 2010 por caso parecido ao de Gabigol

No intervalo da partida entre Flamengo e Fortaleza neste sábado (1º), Gabigol e Marcos Braz tiveram discussão acalorada no vestiário. Lesionado, o camisa 10 reclamou diretamente com o dirigente sobre as condições do gramado do Maracanã, que não gostou e retrucou. Os dois trocaram xingamentos e precisaram ser contidos.

Em 2010, um ano após o histórico pentacampeonato brasileiro, Marcos Braz também entrou em rota de colisão com outro grande ídolo do clube, Petkovic. Naquela ocasião, no entanto, o episódio teve consequências mais graves, já que o sérvio acabou afastado pelo dirigente, por indisciplina.

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A “briga” aconteceu no intervalo de um Flamengo x Fluminense, no qual o Rubro-Negro terminou o primeiro tempo perdendo por 3×1. O técnico Andrade, substituiu Petkovic, que ficou revoltado e aprontou seus pertences para deixar o estádio antes do final da partida. Marcos Braz, no entanto, interviu e avisou ao meia que ele precisava permanecer no local para caso fosse sorteado para o exame antidoping.

Mas o experiente Petkovic não acatou a ordem do seu superior e deixou o Maracanã. Na versão do sérvio, ele ficou dirigindo pelas ruas do bairro para esfriar a cabeça, e caso fosse sorteado para o exame, pudesse rapidamente voltar ao estádio. No dia seguinte, no entanto, veio a decisão de que estava afastado do elenco.

Marcos Braz justificou o afastamento de Petkovic

Durante a semana, o questionamento da torcida era de que a decisão de Marcos Braz prejudicava o próprio clube, já que Pet era um dos principais nomes do elenco. No entanto, o vice de futebol confirmou o afastamento e justificou sua decisão:

“Vou tratar desse assunto com calma. Mas, a princípio, o Petkovic está afastado. Essa história de não tomar uma decisão como essa, com medo de acabar punindo o clube, é que muitas vezes se acaba perdendo o moral”, afirmou.

Enquanto isso, Dejan Petkovic também explicou o motivo de ter abandonado o Maracanã, contrariando o pedido de Marcos Braz:

“Eu sei que estava correndo esse risco (de ser sorteado após o jogo). Mas eu estava nervoso, de cabeça quente, porque era o primeiro jogo que perderia desde a minha volta. Eu estava invicto. Mas como fui substituído, não poderia mais ajudar”, explicou Pet.