Médico do Flamengo faz publicação sobre desvantagens da grama sintética
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O assunto do momento é o campo sintético. Se primeiros os jogadores se posicionaram contra os jogos em horários de extremo calor, eles seguem se posicionando sobre outros aspectos do futebol brasileiro.
Alguns campos, como os de Botafogo e Palmeiras, por exemplo, são de grama sintética. Mas isso não agrada boa parte dos jogadores. Muitos atletas do futebol brasileiro se manifestaram contra os campos sintéticos nos últimos dias, incluindo Gerson e Arrascaeta, levantando o importante debate.
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Médico do Flamengo, Fernando Sassaki assumiu as dores dos jogadores e fez uma publicação se manifestando contra o uso de campos sintéticos no Brasil. Ele listou tópicos com "desvantagens da grama sintética".
O conforto e a segunda dos jogadores foi o primeiro ponto levantado: "Muitos jogadores relatam que a grama sintética pode ser mais dura e propensa a lesões".
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Além disso, Fernando mostra preocupação quanto a temperatura do gramado: "Pode aquecer muito sob luz solar intensa, afetando o desempenho dos jogadores".
Além disso, por ser um campo de aparência diferente, os jogadores também sentem diferenças na jogabilidade: "A grama sintética pode não ter a mesma estética e sensação que a natural".
Grama sintética potencializa lesões ligamentares, aponta médico do Flamengo
Apesar de não existir comprovação de que a grama sintética oferece mais riscos de lesões para os jogadores, Fernando Sassaki diz notar o crescimento de lesões específicas nesse tipo de gramado.
O médico do Flamengo se baseia em um estudo da Major League Soccer, a MLS, liga de futebol dos Estados Unidos, para afirmar que existem mais lesões ligamentares em campos de grama sintética.
"Ainda não temos estudos que comprovem que a grama sintética ocasione um número maior de lesões, porém é notada a mudança do tipo de lesão. Na grama sintética as lesões ligamentares são mais presentes, como relata este estudo abaixo da Major League Soccer", finaliza o profissional.