Mecenas do Atlético-MG debocha de posturas do Flamengo

Co-fundador e presidente da principal patrocinadora do Atlético-MG, Rubens Menin criticou a postura do Flamengo no futebol brasileiro. De acordo com o mecenas mineiro, falta ao Rubro-Negro uma atitude mais humilde no discurso sobre a criação de uma liga. As afirmações foram ao “Fala Galo”.

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Segundo Menin, o Flamengo precisa convergir suas ideias junto às demais de outros clubes. Recentemente, o Rubro-Negro se posicionou em direção contrária às demais propostas dos participantes da Série A do Campeonato Brasileiro.

No entanto, Rubens se disse favorável a criação de uma liga entre os times. Mas desde que o Flamengo saiba se adequar ao que outros idealizam:

“Eu sou favorável à (criação da) liga, tá? Tem que ter união. Não adianta cada um fazer o seu, não tem jeito. Uma andorinha não faz verão. O Flamengo tem que ter um pouco de humildade nessa hora, porque é o único time que está querendo voar por conta própria, e não voa”, disse Menin, em entrevista nessa sexta-feira.

Rubens é mandatário da empresa responsável pelo forte investimento no Atlético-MG e na construção de um estádio para o clube.

Críticas às receitas de televisão do Flamengo

A maior crítica do homem forte do Atlético-MG diz respeito às receitas de televisão. Para ele, o Flamengo não deveria ganhar mais que as demais equipes. Sem mencionar o alcance da audiência e vendagem do clube, disparou:

“Não pode o Flamengo ganhar tão mais que os outros. Pode ganhar mais, porque tem mais audiência. Tudo bem. Aí vem a competência: ganha mais porque tem um desempenho esportivo melhor, que é o que se faz na Fórmula 1”, disse.

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E prosseguiu, explicando como seria o formato ideal de receitas para cada time no Brasil. Segundo ele, evitaria a disparidade do Flamengo:

“Você sai com a bandeirada. Cada time sai com uma bandeirada… Vamos dizer, a nível de Brasil, de R$ 250 milhões, R$ 300 milhões, um pouco mais. Acho que tem time que tem que ganhar um pouco mais do que o outro, tem que ver o desempenho (esportivo). É o melhor critério”, finalizou.